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Cleo lança álbum baseado em experiências amorosas: ‘Todo mundo vai se ferrar um dia’

Cleo lança álbum baseado em experiências amorosas: ‘Todo mundo vai se ferrar um dia’

A cantora lança hoje 'DARK POP', veja entrevista

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No dia 13 de junho de 1995, a canadense Alanis Morrissette lançou o álbum chamado “Jagged Little Pill”. Uma coleção de rocks cuspidos com fúria e algumas baladas, ele trazia letras confessionais sobre relacionamentos amorosos. A adolescente Cleo Pires (hoje apenas Cleo) foi uma das afetadas pelo disco, que escutava à toda altura pulando na cama ao lado da amiga Wanessa (sim, a Camargo).

“Eu tinha treze anos e já pensava que ela escreveu o que estava na minha alma”, diz Cleo, em entrevista à Billboard Brasil. Pois a cantora carioca criou seu “Jagged Little Pill” particular. “DARK POP”, cujos três primeiros singles chegam hoje às plataformas de streaming, traz dez composições que falam de paixões e relacionamentos abusivos.

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“A premissa da vida é que mais cedo ou mais tarde você vai se ferrar. A diferença é o que vai fazer com isso”, diz Cleo, que preferiu transformar essas relações em música. “Eu sou inclinada a escrever mais sobre dores, mesmo que de forma divertida. O humor e a brincadeira sobre as coisas me ajudam a superar as coisas”.

É um álbum cujas composições se alternam entre a música eletrônica mais, digamos, violenta (“Inferno”, a faixa de abertura) e um pop radiofônico (“Vício”, um dos destaques do álbum). Uma das faixas mais bonitas, no entanto, ainda está na fila de espera. Não se pode dar muitos detalhes sobre ela, mas Cleo a definiu como uma “canção para dançar chorando na pista”. 

“DARK POP” traz participações especiais como a da rapper e cantora King, a rapper Karol Conká, Johnny Hooker e Chameleo. Eles fazem parte do clima de diversidade musical do álbum.

“Sempre gostei de variar estilos, gosto de misturas musicais”, diz. O lançamento traz ainda uma pequena evolução na carreira de Cleo, que começou cantando em inglês e hoje adotou definitivamente o português.

“Eu tinha dificuldade em escrever e cantar na minha língua. Mas eu queria me comunicar melhor com o meu público”, explica. E tem coisa melhor do que falar de si próprio para criar essa conexão? “Eu não sei fazer algo que não seja pessoal.” Que venham mais experiências como as que renderam “DARK POP

 

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