‘Caso Diddy’ pode ser o ‘MeToo da música’, afirma pianista Nomi Abadi
Fundadora da Female Composer Safety League revelou choque com caso ao G1
A pianista Nomi Abadi, ganhadora do Grammy, comentou as acusações contra o rapper P. Diddy e da criação da Female Composer Safety League, rede de suporte voltada a compositoras vítimas de abuso sexual e assédio, nesta quarta (02).
“Se não acontecer um ‘MeToo da música’ a partir do caso Diddy, eu não sei o que mais pode fazer isso”, afirma a americana. “Espero que o caso traga atenção para os outros. E que isso tudo nem comece, nem termine em Diddy, porque há má muito a ser ganho no campo das conversas. Espero que, finalmente, haja o MeToo que a indústria musical tanto merece, ou melhor, o MeToo que as sobreviventes dessa indústria merecem.”, disse.
O músico foi acusado de abuso sexual e de drogar mulheres em eventos particulares. Há relatos de que ele teria, inclusive, forçado algumas a utilizar fluidos intravenosos para recuperação física após submetê-las a extensas e agressivas performances eróticas. Embora ainda não tenha sido julgado, ele nega todas as acusações que resultaram em sua prisão.
“Finalmente, algo está sendo feito”, diz Nomi, pianista indicada ao Grammy (2019) por “Sekou Andrews & The String Theory”.