Anitta: ‘Por anos eu só tive um dia de folga por mês’
Cantora é capa da 14ª edição da Billboard Brasil


Anitta se descreve como uma pessoa de extremos. Prova disso é a tatuagem que tem no corpo, ‘8 ou 80’. Em conversa com a Billboard Brasil, para a capa da 14ª edição da revista, ela confessa como costumava enxergar a carreira, e o que isso causou em sua vida pessoal.
Para conquistar sua tão sonhada carreira internacional e conquistar o primeiro lugar no Spotify Global com “Envolver”, além de diversas indicações —e vitórias— em prêmios como VMA e Grammy, ela precisou entrar em um modo de vida frenético. “Ou eu fazia tudo, estava sempre no auge, no topo… ou eu não faria nada”.
Assim ela foi alçando voos, galgando seu espaço em um dos mercados musicais mais competitivos do mundo, com a bandeira do pop hasteada em uma mão e a do funk na outra, na intenção de popularizar ainda mais o gênero brasileiro ao redor do mundo.
Nessa jornada, conseguiu fazer feats com estrelas globais, como Snoop Dogg, Cardi B, Alesso, Major Lazer e até mesmo Madonna. A cada participação em um programa internacional, os anitters faziam questão de colocar seu nome entre o mais comentados do mundo na internet, quase como uma forma de mostrar que, para os gringos era o começo, mas para nós aquilo tudo era o auge. “Eu não dizia não para nada. Não queria perder nenhuma oportunidade”.
Ela estreou nos charts da Billboard em 2020, com a faixa “Me Gusta”, em colaboração com Cardi B e Myke Towers. Tudo isso, claro, teve um preço. “Eu tinha um dia de folga por mês. Houve meses em que eu não consegui ver a minha casa”, relembra Anitta, reforçando que não se arrepende dessa entrega, mas que não repetiria a dose.