Preta Gil (1974 – 2025) segue inesquecível com a força de sua generosidade e exemplo. Por isso, ela é a nova capa da Billboard Brasil. Poucas artistas transformaram a própria trajetória em um manifesto tão potente. Cantora, comunicadora, empresária e criadora de conexões, construiu uma vida guiada pela coragem, pelo afeto e pela representatividade. Valores que agora a consagram como a grande homenageada do WME Awards by Billboard 2025. Mais do que um prêmio, o reconhecimento celebra uma existência dedicada a abrir caminhos, acolher diferenças e iluminar quem veio depois.
Na reportagem especial desta edição, a Billboard Brasil revisita a história de Preta desde os bastidores da publicidade, nos anos 1990, até a decisão ousada de assumir sua vocação artística. Filha de Gilberto Gil e afilhada de Gal Costa, ela cresceu em um ambiente onde a música era idioma cotidiano. Desde cedo, entendeu que privilégio também é responsabilidade. Estudou, se preparou e enfrentou críticas constantes.
O texto relembra o impacto de seu disco de estreia, “Preta-à-Porter”. O álbum apresentou sua voz ao grande público e provocou o país a repensar padrões de corpo, beleza e liberdade feminina. A imagem de Preta nua na capa se tornou um marco. Anos antes de o termo gordofobia entrar no debate público, ela já falava sobre o direito de existir com orgulho.

A matéria mostra como Preta transformou o escárnio em espetáculo. A dúvida virou sucesso. De “Sinais de Fogo” ao fenômeno do Bloco da Preta, ela consolidou uma carreira marcada pela alegria, pela presença popular e pela capacidade rara de reunir multidões. O público respondeu com amor. Preta queria ser amada. E foi.
Mas sua grandeza vai além do palco. Preta tinha o dom de reconhecer talentos e criar pontes. Impulsionou carreiras, ofereceu oportunidades e mudou destinos. Foi fundamental na trajetória de Ludmilla e Pabllo Vittar. Também foi peça-chave na criação da Mynd, hoje uma das maiores agências de marketing de influência da América Latina.
A reportagem aprofunda ainda sua dimensão mais íntima. As amizades que viravam família. Os “diamonds” inseparáveis. Os amores vividos sem rótulos. A relação profunda com os pais, os irmãos, o filho Francisco e a neta Sol de Maria. Tudo costurado por depoimentos emocionantes de Ivete Sangalo, Regina Casé e do próprio Gilberto Gil.
Nos capítulos finais de sua história, Preta mais uma vez fez do corpo e da voz um instrumento coletivo. Ao tornar público o diagnóstico de câncer, abriu espaço para conversas urgentes. Educou, sensibilizou e salvou vidas. Transformou dor em cuidado. Fragilidade em força pública.
Esta edição apresenta uma Preta Gil conhecida e outra que ainda surpreende. Generosa. Visionária. Afetiva. Revolucionária sem perder a leveza. Uma mulher que viveu em estado de imensidão. Um legado que não se encerra.
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