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A nova música paraense orgulhosamente apresentada pelo Psica

A nova música paraense orgulhosamente apresentada pelo Psica

Festival ocorre entre 12 e 14 de dezembro em Belém/PA

Carol Lyne, Toró Açu (Créditos: reprodução)

O festival Psica entrega um line-up potente nesta edição de 2025, cujo tema é “O Retorno da Dourada”. Marcado para ocorrer entre 12 e 14 de dezembro em Belém/PA, são 70 atrações, entre apresentações na Cidade Velha e no Mangueirão.

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Com protagonismo amazônico e homenagem à Dona Onete, o line-up do Psica reúne grandes nomes da música brasileira, fenômenos contemporâneos e novos talentos. Martinho da Vila, Jorge Aragão, Luedji Luna, AJULIACOSTA, Urias, Jaloo, Nação Zumbi, Edson Gomes, Viviane Batidão, Terno Rei, BK convida Evinha, Melly, Patrícia Bastos, Trio Manari e D’Água Negra são apenas alguns dos artistas escalados.

Mas no centro dessa programação está a cena paraense, pois a vocação do Psica está em revelar e impulsionar os talentos amazônicos. 

Confira destaques do Psica da nova música do Pará:

Carol Lyne

Despontando como uma das principais vozes da nova geração do tecnobrega, Carol Lyne é chamada de “A princesa do tecnomelody”.

A cantora lança seu álbum de estreia nesta sexta-feira (12), chamado “Viciei”, com nove faixas. A produção chega após uma sequência de singles de sucesso. O maior deles é “Amor Próprio”, cujo videoclipe oficial soma quase 700 mil visualizações no YouTube.

Letras sensíveis e batidas marcadas são as maiores características sonoras de Carol Lyne, que representa a estética do tecnobrega mas a mistura com R&B, pop e eletrônico, resultando uma sonoridade cheia de melodia, pronta para as pistas de dança.

Natural de Breves/PA, seu sonho é levar a música periférica paraense para os palcos do Brasil todo. No Psica, Carol Lyne se apresenta no sábado (13), às 19h25.

Toró Açu

Carimbó, guitarrada e ritmos afro-brasileiros. Essa mistura, numa estética urbana e contemporânea, resumo o Toró Açu, grupo que carrega a noção de território em seu pilar artístico, com letras, melodias e arranjos que evocam ancestralidade quilombola, memória afetiva e luta de comunidades, mas de forma reinventada, que mistura tradição e seu próprio território.

Afinal, Toró Açu vem direto do território quilombola de Abacatal, sendo considerado uma das forças da nova música de resistência da Amazônia.

Como parte do “Psica Orgulhosamente Apresenta”, Toró Açu recebe a Batucada Misteriosa, de Icoaraci, no sábado (13) às 20h40, numa apresentação que celebra o Carimbó, o legado de Mestre Verequete e a força da juventude periférica paraense.

Selo Caqui

Provendo artistas nortistas, o selo Caqui é como uma “incubadora amazônica”, oferecendo estrutura profissional para talentos emergentes, mas sem quebrar a organicidade da cena local, e se tornando uma das principais plataformas de lançamento e experimentação musical do Norte.

No Psica, mais exatamente no sábado (13) às 17h25, o Caqui leva o projeto “Marés”, uma coletânea que conecta sonoridades e forma sua própria identidade, entre a música pop e o ritmo da Amazônia, valorizando a pluralidade. Entre os artistas, estão: Sidiane Nunes, Agarby e Laiana do Socorro, W Mate-U, Paso, Lina Leão, Mist Kupp, COUT, Ressoa, Matheus Pojo, Jheni Cohen e Batuque da Lua Crescente.

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