Quando o gótico e o metal se encontram: Darkness Foundation regrava The Cure
O grupo de rock pesado tem Jairo Guedz, ex-Sepultura, entre os seus integrantes
Imagine uma confraternização entre as torcidas de Palmeiras e Corinthians, ou um churrasco amistoso entre punks e admiradores de heavy metal. Pois The Darkness Foundation, grupo que tem entre seus integrantes o guitarrista Jairo Guedz, ex-Sepultura, o baixista Fabio Andrey e o baterista Chris Salles (ambos ex-The Mist) propõem um encontro curioso entre o heavy metal e a música gótica –que no Brasil foi chamada erroneamente de “dark”.
No início de março o trio lançou nas principais plataformas de streaming, a versão de “The Forest”, hino do grupo inglês The Cure. Embora mantenha o clima soturno da gravação original, a releitura do Darkness of Foundation ganha um acréscimo de guitarras e vocais mais desesperados –afinal, estamos tratando de uma banda de heavy metal.
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Segundo Guedz, a idéia do trio é resgatar a essência sombria dos anos 80, com a intensidade do metal moderno. O músico aponta como principais influências do projeto Sisters of Mercy e The Mission, grupos que tinham uma estética cavernosa –e eletrônica no caso do Sisters– com um pouco de psicodelia. O Darkness of Foundation tem cinco singles lançados e deve soltar um disco “cheio” no segundo semestre de 2025.
Em tempo: as ranhuras entre o heavy metal e os góticos, que eram constantes na década de 1980, se dissiparam na década seguinte com a criação do “gothic metal”. O subgênero combinou a agressividade do rock com o clima sorumbático do gótico. Entre seus principais nomes estão os grupos Celtic Frost, Paradise Lost e Craddle of Filth.
