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Michael Jackson: veja 3 fórmulas musicais criadas pelo rei do pop

Michael Jackson: veja 3 fórmulas musicais criadas pelo rei do pop

Rei do Pop, MJ fez muita coisa parecer normal

Michael Jackson durante sessão com Paul MacCartney (Instagram)

Michael Jackson deixou marcas infinitas na música pop. Sua persona vive em obras que vão de hiper-lançamentos de artistas como The Weeknd a situações extremamente simpáticas como o Hino do Atlético Mineiro ou o carioca Michael Jackson Do Job.

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Os patamares que o artista alcançou serviram de referência para toda uma nova construção da música pop: na dança, no audiovisual e, principalmente, na arquitetura musical.

Para comemorar os 50 anos que o artista completaria em 2025, selecionamos cinco fórmulas usadas à exaustão no pop e que foram totalmente inspiradas pelo legado do Rei do Pop.

A bateria seca de ‘Billie Jean’ e da Linn LM1 Drum Machine

Não importa se é o Bruno Mars ou qualquer outro astro pop que queira soar como Michael Jackson: a bateria seca da LM1 Drum Machine lá estará. Incorporada na obra de MJ pelo produtor Quincy Jones, a bateria eletrônica deu o timbre que, hoje, infesta nossa imaginação sobre o que é soar pop na música. Antes, Michael cantava por sobre baterias orgânicas e com reverb —como no clássico “Don’t Stop ’Til You Get Enough”. Mas foi a partir de “Billie Jean”, do álbum “Thriller”, de 1982, que a estética se estabelece.

A original:

A(s) inspirada(s):


Os ad-libs (sussurros, gritinhos, vocais percussivos)

Se hoje o trap é o gênero com mais barulhos vocais na música pop, desde os anos 1980 a técnica tem um dono: Michael Jackson. Inspirando-se em ícones como James Brown, por exemplo, MJ conseguiu deixar essa marca na música pop —que, até hoje, é imitada em profusão pelas ruas, o famoso heehee ou o AUUUUUUUU. Abaixo, você ouve uma compilação (até cômica) dos ad-libs do Rei do Pop e também onde eles foram parar na música pop após seu legado:

A original:

As influenciadas:


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Misturas inusitadas que hoje são regra

“Future Nostalgia” de Dua Lipa tem um predicado: divertido. Isso acontece porque ao misturar influências de décadas diferentes, seu som fica atualizado com a onda nostálgica e, ainda por cima, cresce em possibilidades. A tática, hoje, é banal. Mas o pop dos anos 1980 estava aprendendo isso com alguns mestres. Álbuns de Prince e Michael Jackson, certamente, foram professores. Mas MJ conseguiu algo ainda maior que é o centro deste texto que você lê: a perpetuação disso como obrigatório para uma boa canção pop. O clássico “Beat It”, por exemplo, é algo tão incorporado ao nosso inconsciente que fica difícil entender como juntar R&B e rock (representado pela guitarra de Eddie Van Halen) pôde, um dia, ser algo tão inusitado assim. Mas, sim, foi babado na época.

A original:

As inspiradas:

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