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10 DJs e sets atualizados de rock doido e tecnomelody de 2025

10 DJs e sets atualizados de rock doido e tecnomelody de 2025

Um guia Billboard Brasil calcado em puro som de aparelhagem de Belém do Pará

FLá vai fogo! Auge das aparelhagens em cidades como Castanhal, Curuça e, claro, Belém, o rock doido ganha destaque como subgênero do tecnomelody e também como um dos momentos mais marcantes de 2025 na música pop brasileira.

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Primeiro movimento eletrônico do Pará, o tecnomelody é resultado de produtores que mixaram canções românticas com bases mais aceleradas, por volta de 130 BPM—feitas em computadores e amplificadas por paredões de sons que estão presente no estado desde 1950. O rock doido surge como uma ramificação ainda mais rápida (por volta de 190 BPM) e com temáticas muito mais voltadas para a noite —como fazem o funk e o piseiro, por exemplo.

Billboard Brasil selecionou 10 DJs que você precisa conhecer para ouvir em casa, seguir no Instagram e, se possível, conferir in loco quando você estiver próximo da música eletrônica popular paraense.

Endoida, caralho!

DJ MÉURY

Essa aqui, esquece. Primeira mulher produtora e DJ de tecnobrega, Méury já virou ícone da música eletrônica popular do Pará. Seus remixes são procurados à exaustão no YouTube e não existe festa de rock doido sem, no mínimo, 10 fonogramas remixados por ela. Ela começou a tocar aos 15 anos de idade e foi, aos poucos, desenvolvendo o interesse pela produção musical. Mentorada por DJ Gilberto Mix, ela disse à Billboard Brasil que foi muito criticada. “Fui muito criticada. Diziam: ‘ela vem só pra estragar. Ela vem pra acabar com o nosso ritmo, tá fazendo as coisas tudo errado’. Muito machista, né? Mas pensei: ‘calma. Vou dar uma pausa e estudar mais ainda’. E comecei a estudar notas musicais na própria internet. Hoje em dia eu não sei tocar o instrumento, mas no Fruity Loops sou uma maestra”, brincou.

DJ LORRAN

DJ LORRAN QUE TÁ TOCANDO. O DJ natural de Bacarena aposta em uma mistura de tecnomelody com funk carioca, resultando no que ele chama de “tecnofunk”. Seus sets passeam pelo rock doido e por hits da eletrônica de clube —como “Gypsy Woman”, aos 11 minutos.

MISS TACACÁ

Autodidata aos 18 anos, Miss Tacacá é uma das DJs paraenses com maior circulação pelas festas alternativas de música eletrônica pelo país. Seletora das brabas e autodenominada “Rainha do Tecnomelody”, ela consegue passear por hits do underground de seu estado natal ao mesmo tempo em que exibe uma pesquisa notável. Recentemente, foi responsável —junto com lofihouseboy— pelos remixes presentes nos “Ensaios da Anitta”, em Belém.

DJ VERDELHO

Não confunda com um tal de DJ Mateus Verdelho. Esse aqui é DJ Verdelho, o “01 do Rock Doido” e um dos melhores produtores da cena de rock doido. Seus remixes lotam os canais dedicados à vertente porque mesclam putaria, proibidões cariocas e música pop internacional de forma única.

DJ IRAN

Presente em “Rock Doido”, de Gaby Amarantos, DJ Iran começou sua carreira aos 12 anos nas aparelhagens da MusiStar. Em 2025, começou a produzir um estilo que chamou de “Cyber Tecno Brega”. Sua mixagem mistura marcantes lentas com melodies, mostrando que o nem só de rock doido se vive a cena paraense.

VICCTOR ROCK DOIDO

DJ Vicctor é um dos melhores exemplos de produtores que conseguem fazer a transição de marcantes para a sarração do rock doido. Além de DJ e produtor, Vicctor é um dos idealizadores de um aplicativo que reúne as festas espalhadas pelo Estado e ajuda os ravers paraenses a se perderem na noite. Vale a pena também conferir o B2B dele com Jr. Eletrizante no Atalaia.

M

DJ JOSIMAR

Com passagens por algumas aparelhagens como Chacal e Passat Moral, Josimar é um dos maiores. Coisa forte. Com ele é pânico e terror. Natural de Castanhal, ele começou a carreira tocando tecnomelody e brega funk e, antes da explosão, era versátil indo do piseiro ao eletrônico, do funk ao pagode. Mas, agora, é marcantes e rock doido. Graças a Deus.

DJ RAILISON

Um dos mais famosos audiovisuais do DJ Railison tem uma curiosidade: ninguém está dançando muito e a bailarina que está dançando freneticamente quase nunca é focalizado pela câmera. Muitos dos 15 mil espectadores desse especial repararam nisso, mas também na qualidade do set do produtor. Mixando melodies, com techno e rock doido, o DJ é uma das revelações do cenário paraense. Ele também lançou Rock Na Quebrada 2.

DJ HUD O BRABO

O DJ Hud O Brabo teve a ideia de levar o Pará para as pirâmides do Egito. Em uma seleção de marcantes da sua terra, ele meteu Viviane Batidão, Irmãos Metralha, AR-15, entre outros, em um visual deslumbrante. No entanto, é seu set de rock doido que já acumula mais de 3 milhões de visualizações.

JR. ELETRIZANTE

O “embaixador” Jr. Eletrizante fez carreira nas aparelhagens da Super Pop, uma das mais famosas do Pará. Neste ano, ele decidiu pela carreira solo e a escolha parece acertada. Como bom DJ, sabe mixar enquanto desfila abraços e beijos no microfone durante suas apresentações. Sabe muito.

DJ ELISON NEW AGE

Ele começou aos 14 anos como “o menor DJ de aparelhagem do Estado” e se tornou uma das caras mais conhecidas da música eletrônica paraense. Com quase 30 anos de carreira, ele vivenciou diversas fases da música pop de Belém e continua sendo uma referência maior. Em 2025, será uma das atrações do festival PsicaE.

Mynd8

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