![Morgan Wallen 2023](https://billboard.com.br/wp-content/uploads/2024/05/Fotos-_-Credito-Hannah-Carvalho-2.jpg)
Começa nesta quinta-feira (20) o WME 2024 (Women’s Music Event), um dos principais fóruns sobre o mercado de música e entretenimento brasileiro.
Chegando a sua oitava edição, o evento idealizado por Claudia Assef e Monique Dardenne tem a missão de fazer com que as participantes –sim, porque como o nome já diz, ele é voltado para as mulheres da indústria da música– tirem o pé do acelerador.
Tal ideia é um contraponto com o conceito de FOMO (Fear of Missing Out, ou medo de perder algo, em tradução literal). A proposta é mostrar que não é possível abraçar o mundo –e tudo bem.
“Quando estive no SXSW, ouvi o conceito de de JOMO (Joy of Missing Out, ou Alegria em Perder Algo). Essa coisa de entender que não dá para estar em todos os lugares e saber aproveitar é o que queremos passar nessa edição”, destaca Claudia.
Outro ponto destacado pelas organizadoras é a ideia de uma troca mais próxima entre os participantes do evento, um “olho no olho”. Para isso, profissionais da índustria e artistas poderão ter encontros individualizados.
Curadoria em tempo real
Pensado, executado e voltado para mulheres cis e trans, o WME tem como seu principal pilar a diversidade. Para este ano, um dos temas enfatizado pelas criadoras é a diversidade regional, com convidadas fora do eixo Rio-SP e destaque para as regiões Norte e Nordeste.
A programação inclui ainda shows gratuitos na sexta-feira (21) e sábado (22) na Praça Dom José Gaspar, na região central de São Paulo.
“Desde a primeira edição, a diversidade ampla é algo que buscamos. Estamos no oitavo ano e sempre buscamos evoluir, é um ponto de atenção constante. No caso da regionalidade, é um tema que obviamente está em alta, mas abordamos isso porque também é uma questão de mercado”, explica Monique.
Com o mundo da música repleto de novidades a cada dia, montar uma programação atual é uma dificuldade para as duas curadoras. E elas explicam como essa atualização funciona na prática.
“Temos muitos parceiros que nos ajudam. Existe uma troca muito legal. Por exemplo, estávamos falando sobre como essa coisa da montagem, do MTG estava em alta e conseguimos um parceiro especialista, chamamos artistas e montamos um painel sobre. Tudo isso em 15 dias. Queremos ser um evento que discute cenários atuais”, comenta Claudia.
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