Katy Perry escolheu o Brasil para lançar seu álbum mais recente, “143″, em setembro de 2024, durante sua passagem pelo Rock in Rio com um show abarrotado de hits. Quase um ano depois, a cantora retorna ao país, desta vez com a “Lifetimes Tour”, que destaca o repertório do álbum, para uma performance apoteótica no The Town, que encerrou os trabalhos do festival na madrugada desta segunda-feira (15).
O show para o público paulista começou com a estética futurista que ela apresentado na turnê e foi justamente dessa forma que Katy entrou no palco: com um look estilo humanóide. A primeira faixa foi “Artificial”, o que não empolgou tanto a plateia —pouco habituada com o álbum, já que este não teve a melhor das repercussões dentro os trabalhos diva.
Ela conseguiu contornar com “Chained To The Rhythm”, single de 2017 com o qual o povo já tem mais familiaridade. Esse bloco inicial foi um tanto quanto explicativo, mostrando ao público a estética que Katy tem trazido para shows com a “Lifetimes”. Para os katycats de coração, o show era a realização de um sonho, enquanto para os menos fissurados na diva, uma novidade intrigante.

Katy dividiu o show em blocos, cada um deles destinado a músicas que falam sobre um tema específico. E foi justamente no segundo bloco, chamado “Woman’s World” (mundo da mulher), que ela colocou os paulistanos no bolso definitivamente.
A sequência “California Gurls”, “Teenage Dream” e “Hot n Cold” fez parecer que o chão de concreto do Autódromo de Interlagos iria rachar, de tantos pulos da plateia. Ficou provado ali que uma boa parte da galera ainda segue agarrada com unhas e dentes ao repertório que alçou Katy à fama.
“Obrigada por sempre estarem comigo, Brasil. Vocês não entendem o quanto significam pra mim. Eu não teria conseguido sem vocês. Muito obrigada por me apoiarem”, disse a cantora no meio do show, grata pela multidão que encarou o frio e se espremeu por um lugar mais perto da diva.
Ousada por saber que teria o apoio dos brasileiros, ela reservou ao The Town um show completamente novo e diferente. Isso é reflexo de uma carreira construída justamente em cima desses dois pilares —o frescor e a autenticidade— e que se mantém firme como o solo até hoje.








