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The Town: Backstreet Boys brilham com força vocal em baile da saudade millenial

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The Town: Backstreet Boys brilham com força vocal em baile da saudade millenial

Backstreet Boys no The Town 2025 (Lucas Ramos / Brazil News)

“Larger Than Life” abriu os trabalhos dos Backstreet Boys no The Town nesta sexta (12) para um público que estava ali pra viajar no tempo com eles. Quando “As Long As You Love Me” transformou Interlagos num bailinho dos anos 90, houve choro, abraços coletivos, dancinhas e muitos gritos. Nick foi o interlocutor simpaticão que insuflou a galera: “É graças a vocês que os Backstreet Boys têm um emprego”. E soltou um obrigado.

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Continua impressionante a harmonia vocal dos rapazes. E o que aprenderam com Martin Max e Denniz Pop sobre melodia eles nunca mais esqueceram. Não dá pra não sentir uma onda de açúcar fluir na corrente sanguínea ao ouvir os Backstreet Boys.

O palco Skyline não é o super tecnológico Sphere em Las Vegas, onde a boy band fez uma quinzena de shows esgotados -e em breve volta mais pra mais 15 dias, mas, se não teve o amparo da altíssima tecnologia dos zilhões de telões e canhões de laser, o áudio fez jus à estrelada carreira dos rapazes da Flórida. Mesmo distante do palco, o som viajou íntegro e cristalino.

Backstreet Boys no The Town 2025 (@observadordaimagem)
Backstreet Boys no The Town 2025 (@observadordaimagem)

Não é papo de fã (até porque a minha boy band da vida veio bem antes, lá dos anos 80, direto de Porto Rico, os Menudos), mas como cantam bem esses cinco caras. Se pensar bem, nos anos 90, cantar era levado a sério. Não tinha autotune e quem se metia a fazer um grupo vocal tinha que pegar o bastão de gente como os Jackson Five. Claro que hoje eles usam a tecnologia disponível, o tal do VS entre as mais polêmicas (VS de Virtual Studio, um tipo de playback que guia os cantores nos grandes shows). Mas, com licença, quem liga? A não ser que você seja um xiita com um cachimbo na boca julgando geral, provavelmente essa informação não te fará curtir menos um show.

Ao longo de 100 minutos, eles tinham a missão de revisitar 32 anos de carreira de um dos grupos responsáveis por dar uma nova cara ao pop dos anos 1990, ao vender 100 milhões de discos e entrar para o inconsciente coletivo de gerações, com hinos como “As Long As You Love Me”, “Everybody”, “I Want It That Way” e tantas outras canções perfeitinhas melodicamente e com letras criadas para acelerar corações.

Backstreet Boys no The Town 2025 (@observadordaimagem)
Backstreet Boys no The Town 2025 (@observadordaimagem)

Com a disciplina de quem não apenas passou por uma seleção ultra rígida de recrutamento no começo, mas seguiu se aprimorando ao longo dos anos, eles entregaram tudo: a capellas, lentas, hits, mela-cuecas das boas, declarações de amor aos brasileiros e, claro, a camisa da seleção canarinho.

Com o entrosamento de três décadas de trabalho e amizade, AJ McLean, Howie Dorough, Nick Carter, Kevin Richardson e Brian Littrell comandaram neste show que faz parte da turnê “Into the Millennium”, versão atualizada da tour de 1999, celebrando os 25 anos do álbum “Millennium”, um grande baile da saudade millenial.

Provando que estávamos no túnel do tempo, a gravadora subiu ao palco para entregar uma placa comemorativa aos 25 anos do lançamento do álbum.

Como num amistoso de futebol em que já conhecemos o placar final, o show terminou grandioso, com a torcida, ops, público cantando junto “Everybody…Backstreet”s Back Alright”, com direito a chuva de papel picado, queima de fogos e camisa do Brasil atirada na multidão. Um bailão que vai deixar saudade, mas, pelo jeito, eles não vão demorar pra voltar.

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