‘Perda irreparável e alívio’, diz Sombrinha sobre morte do parceiro Arlindo Cruz
Compositor paulista é parceiro de vida e de obra


Parceiro de Arlindo Cruz (1958-2025) desde o Fundo de Quintal, o compositor Sombrinha disse que a morte do amigo é uma “perda” e também “alívio”. A dupla dividiu amizade desde o Cacique de Ramos, três álbuns e milhares de composições cantadas em qualquer roda de samba pelo país.
“Uma perda irreparável, com um misto de alivio, porque estava sofrendo muito. É muito difícil, não sei explicar o que estou sentindo”, disse Sombrinha à Globo News.
A amizade de Arlindo Cruz e Sombrinha
A amizade com Arlindo Cruz gerou ciúmes durante a trajetória do grupo Fundo de Quintal. “Parecia que era só eles”, conta o biógrafo Marcos Salles.
De acordo com Sombrinha, da amizade também veio o reconhecimento de que Arlindo era um gênio. “Conheci o Arlindo há 45 anos. Ele entrou no Fundo em 82, no lugar do Jorge [Aragão]. A gente era grupo, mas já éramos uma dupla, fizemos centena de sambas juntos. Um professor, gênio, poeta do samba, um legado extraordinário”, finalizou.
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