Shows, moda, cinema e bares: como Bad Bunny ficou rico
Porto-riquenho, além de música, já fez aparições em filmes e até em telecatch
Bad Bunny pode ter ultrapassado os R$250 milhões em patrimônio estimado. O dado, apontado pelo site independente Celebrity Net Worth, pode ter sido engordado após combinação óbvia de música, turnês lotadas, parcerias com marcas, mas também com empreendimentos próprios.
A turnê mundial “Debí tirar más fotos”, prevista para passar pelo Brasil em 2026 —inclusive com show extra, já vendeu mais de 2,6 milhões de ingressos para 54 shows em apenas uma semana, segundo a Live Nation. A expectativa é que essa nova turnê supere os resultados da World’s Hottest Tour, que arrecadou cerca de R$ 1,98 bilhão em 2022, com 1,8 milhão de ingressos vendidos.
Qual é o valor da fortuna de Bad Bunny?
De acordo com a Celebrity Net Worth, Bad Bunny tem a fortuna avaliada em US$ 50 milhões. No entanto, esses dados não são oficiais. Mas há pistas de como podemos entender o cálculo.
Em sua terra natal, Porto Rico, o impacto é ainda mais direto: uma série de 30 shows idealizados como tributo à ilha deve gerar aproximadamente R$ 958 milhões para a economia local, conforme estimativas da agência oficial Discover Puerto Rico.
Fora dos palcos, Bad Bunny também virou referência no mundo da moda. Colaborações com marcas como Adidas e Crocs se esgotaram em minutos e hoje valem alto no mercado de colecionadores. Já a campanha com a Calvin Klein, lançada em março, rendeu R$ 44,5 milhões em valor de mídia nos dois primeiros dias, segundo a empresa de mensuração Launchmetrics — que calcula o impacto financeiro de campanhas em plataformas digitais, impressas e redes sociais.
O cantor também investiu no setor gastronômico. Em parceria com o empresário David Grutman, abriu o restaurante Gekko, em Miami, especializado em culinária japonesa. O local virou ponto de encontro de celebridades como Lionel Messi, com pratos que variam de R$ 80 a R$ 980 (valor de uma porção de caviar).
Bad Bunny também já apareceu nas telas de cinema, em filmes como Bullet Train e Happy Gilmore 2 — embora os valores desses contratos não tenham sido divulgados. Em contrapartida, suas participações em eventos da WWE são mais transparentes: ele recebe cerca de R$ 530 mil por aparição, segundo a revista Parada.
Entre os bens de seu portfólio ainda estão o time de basquete Cangrejeros de Santurce, do qual é sócio ao lado de Noah Assad e Jonathan Miranda, e a cafeteria Café con Ron, localizada em San Juan, capital porto-riquenha.