Sam Smith e Normani têm dívida de R$ 3,5 milhões com advogados; entenda o que rolou
Estrelas do pop se defenderam de processo de plágio em 2023
Seis meses depois de Sam Smith e Normani vencerem um processo de direitos autorais sobre o sucesso de 2019, “Dancing With a Stranger”, um juiz se recusa a obrigar os acusadores a reembolsar os honorários advocatícios dos cantores –uma conta que ultrapassa R$ 3,5 milhões.
Segundo a Billboard dos Estados Unidos, os cantores argumentaram que não deveriam ser obrigados a pagar a conta, resultado da defesa em um processo “frívolo e irracional”.
O juiz do Tribunal Distrital dos Estados Unidos, Wesley L. Hsu, rejeitou o processo no ano passado e ele decidiu na segunda-feira (18) que o caso não era completamente infundado a ponto de justificar punir o acusador com o pagamento das despesas legais das estrelas.
“As alegações do requerente não eram nem frívolas, nem objetivamente irracionais”, escreveu o juiz, chamando o processo de “caso difícil” em uma “área controversa do direito autoral”.
Os advogados de Sam e Normani argumentaram que o processo era apenas um “jogo” movido contra as estrelas com “esperanças de um pagamento massivo”. Mas o juiz afirmou que não havia “evidências” de tal má intenção.
O processo foi movido em 2022 pelos compositores Jordan Vincent, Christopher Miranda e Rosco Banlaoi. Eles afirmaram que “Dancing” era “notavelmente similar” à faixa de mesmo nome de 2015 deles.
O juiz decidiu que as estrelas do pop poderiam recuperar seus “custos legais” dos acusadores, mas tais valores geralmente são muito menores do que os honorários advocatícios. Em petições anteriores, os advogados de Sam e Normani calcularam tais custos em apenas US$ 10 mil.