Público do Rock in Rio diz que estava com saudade… Do rock!
Terceiro dia de festival tem Evanescence e Avenged Sevenfold na programação
Chegou o tradicional dia do rock no Rock in Rio. A programação deste domingo (15) é, em sua maioria, dedicada ao gênero. Do lado brasileiro da força, nomes como Barão Vermelho e Paralamas do Sucesso entraram na programação. Os gringos estão representados por Incubus, Evanescence e o headliner da noite, Avenged Sevenfold.
Para o público presente na Cidade do Rock, o gênero poderia estar melhor representado nesta edição —que celebra os 40 anos do festival. “Eu achei que o AC/DC estaria, considerando que eles começaram lá atrás e estiveram em 1985”, diz Claudineia de Andrade, 50 anos. Ela acompanha o evento há sete edições e viajou de Franca, no interior de São Paulo, para o evento. “Sempre venho no dia do rock, mas achei que neste ano faltou bastante coisa.”
Ela reconhece, no entanto, que há certa escassez de headliners do gênero. “Aqueles que faziam muito sucesso ou não estão mais em atuação, ou já morreram. Está difícil.”
Os amigos Vinicius Santiago, 23 anos, e Everton Amaral, 34 anos, são de São Paulo e Belém, respectivamente, e se declaram fãs de rock. Foram ver Avenged Sevenfold, mas sonhavam com outros artistas na programação. “Eu sou muito fã do Avenged Sevenfold, mas sei que eles não estão no nível de serem headliners, principalmente na edição de aniversário do Rock in Rio”, disse o paulista, que estava vestido com uma camiseta do Iron Maiden.
Everton, por sua vez, vestia uma camiseta do Motorhead e também tinha outros desejos para a programação. “Eu vi a agenda de várias bandas neste período do Rock in Rio e esperava outros artistas”. Um dos desejos dos dois é ver Metallica no palco Mundo do festival.
Há luz no fim do túnel?
O casal Ana Brito, 49 anos, e Marcelo Neto, 46 anos, estão no Rock in Rio pela primeira vez e viajaram de São Paulo com um objetivo bem definido: prestigiar a banda brasileira Black Jack, que se apresenta no palco Highway Stage.
“A gente acompanha os meninos. Eles começaram com covers na internet e agora têm um som autoral”, conta Ana. Para ela, a banda representa um movimento novo no rock nacional. “Acho que as coisas estão se renovando, sim. Tem nomes diferentes surgindo por aqui, outros festivais. Não é só rock.”
Ela confessa, no entanto, que gostaria de ter visto um show do Queen –banda que marcou a história de 40 anos do Rock in Rio com um show na primeira edição, em 1985. Marcelo complementa o que impulsionou o casal a ir ao festival neste domingo: Deep Purple e Journey.