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PSYCHIC FEVER quer conhecer o Brasil e elogia Anitta: ‘Muito inspiradora’

PSYCHIC FEVER quer conhecer o Brasil e elogia Anitta: ‘Muito inspiradora’

Em entrevista para a Billboard Brasil, septeto japonês falou sobre carreira

PSYCHIC FEVER

O grupo PSYCHIC FEVER está em ascensão no mercado global. Formado em julho de 2022, o septeto é um fenômeno da música pop japonesa e que, agora, desbrava países para além da Ásia. Nos últimos anos, eles se apresentaram nos maiores festivais asiáticos e expandiram as turnês para a Europa e Estados Unidos.

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Entre seus sucessos estão “Just Like That”, “Temperature” e “What’s Happenin'”. KOKORO, WEESA, TSURUGI, RYOGA, REN, JIMMY e RYUSHIN foram o sétimo grupo lançado pelo coletivo artístico EXILE TRIBE.

“Depois de nos apresentarmos em tantas regiões diferentes, percebo como evoluímos em nossos shows ao vivo. Seja adaptando os setlists para cada evento ou sendo flexíveis no palco”, avalia KOKORO em entrevista para a Billboard Brasil.

“Também sinto que a personalidade única de cada membro se tornou mais definida, e a química entre nós na música e no entretenimento ficou ainda mais forte”, acrescenta.

Em maio, eles lançaram o EP “PSYCHIC FILE III” – o primeiro com a Warner Music Group.

“Em comparação com os trabalhos anteriores, tem mais letras em inglês e um foco mais forte em alcançar o público global. Não apenas na música em si, mas também no clipe, acredito que conseguimos mostrar um lado novo e fresco”, explica RYOGA.

Veja a entrevista com o septeto na íntegra abaixo.

Leia a entrevista do PSYCHIC FEVER à Billboard Brasil

Vocês conhecem algum artista ou música brasileira?

JIMMY: Quando ouço as músicas da Anitta, sinto uma energia muito forte. Estou ansioso pelo dia em que poderemos encontrar nossos fãs no Brasil, ForEVER [nome do fandom], no palco!

TSURUGI: Tenho muito interesse pelo Alok e adoraria conhecê-lo um dia. Seria incrível colaborar com ele em uma faixa no futuro!

RYUSHIN: Admiro muito o estilo musical do Alok e adoraria trabalhar com ele em uma música um dia. Acho que colaborar com artistas brasileiros seria uma forma incrível de nos conectar ainda mais profundamente com nossos fãs do Brasil e espero que isso se torne realidade!

Quais são as principais diferenças entre “PSYCHIC FILE III” e os trabalhos anteriores?

RYOGA: Esse lançamento marca nosso primeiro projeto desde que assinamos com a Warner Music Group. Em comparação com os trabalhos anteriores, tem mais letras em inglês e um foco mais forte em alcançar o público global. Não apenas na música em si, mas também no clipe, acredito que conseguimos mostrar um lado novo e fresco do PSYCHIC FEVER.

WEESA: Este projeto mistura as inspirações que temos no dia a dia com as tendências atuais como nunca antes. Esperamos muito que todos curtam.

Desde a estreia de vocês, como veem a evolução artística do PSYCHIC FEVER?

REN: Acredito que nossa união como grupo cresceu significativamente. Logo após a estreia, começamos a viver e trabalhar na Tailândia, e a partir daí tivemos a oportunidade de viajar por vários países. Por meio dessas experiências, aprendemos muito juntos e nos comunicamos profundamente como equipe. Cada um de nós teve tempo para refletir sobre seu papel dentro do grupo, e sinto que esses momentos nos ajudaram a crescer gradualmente como artistas.

KOKORO: Depois de nos apresentarmos em tantas regiões diferentes, percebo como evoluímos em nossos shows ao vivo. Seja adaptando os setlists para cada evento ou sendo flexíveis no palco. Também sinto que a personalidade única de cada membro se tornou mais definida, e a química entre nós na música e no entretenimento ficou ainda mais forte.

RYOGA: Logo após a estreia, saímos do Japão e passamos cerca de seis meses trabalhando na Tailândia. Essa experiência nos ensinou a nos adaptar a diferentes ambientes, algo essencial para quem se apresenta internacionalmente. Acredito que nosso tempo na Tailândia teve um papel fundamental na formação do estilo atual do PSYCHIC FEVER e no fortalecimento do nosso laço como equipe.


Quais momentos ou conquistas vocês consideram os mais marcantes da trajetória até agora?

TSURUGI: O lançamento de “Just Like Dat feat. JP THE WAVY” foi um marco importante para nós! Essa faixa realmente ajudou a espalhar o nome PSYCHIC FEVER pelo mundo. Estou especialmente empolgado para visitar o Brasil em breve!

RYUSHIN: Nossa primeira turnê solo foi o que mais me marcou. Ela aconteceu anos depois de nos formarmos como grupo e realmente pareceu um sonho realizado. É um momento que nunca vou esquecer.

WEESA: A turnê nos Estados Unidos foi um grande passo. Ficamos tocados com a quantidade de pessoas que foram nos ver, e isso nos deu ainda mais determinação para alcançar palcos maiores e nos conectar com fãs de todo o mundo.

PSYCHIC FEVER
PSYCHIC FEVER (LHD JAPAN/Divulgação)

Quais foram os maiores desafios que enfrentaram até o momento?

JIMMY: Formamos o grupo em 2019, então a pandemia no ano seguinte foi um período especialmente difícil. Foi um momento em que os membros estavam buscando a melhor forma de canalizar sua energia. Ao mesmo tempo, nos deu a chance de focar na produção musical e desenvolver nossas habilidades criativas. Olhando para trás, sinto que essa experiência hoje é uma de nossas forças.

RYUSHIN: Nossas primeiras atividades no exterior foram um grande aprendizado. Enfrentamos muitos desafios e havia muitas coisas que não compreendíamos totalmente na época, mas esse período realmente nos ajudou a crescer como grupo.

KOKORO: Houve um momento em que enfrentei canções difíceis de interpretar por causa do meu nível técnico. Desde então, venho trabalhando constantemente no meu treinamento vocal para superar meus limites, mesmo que pouco a pouco. Meu objetivo é um dia poder cantar músicas com notas altas e técnicas vocais complexas, e seguirei me dedicando para chegar lá.

Como vocês definiriam a identidade musical do PSYCHIC FEVER hoje?

RYOGA: Por meio de nossas apresentações em vários países, ganhamos uma grande variedade de ideias que compartilhamos ativamente na equipe. Trabalhando em proximidade com nossos produtores, incorporamos essas inspirações ao processo criativo. Também contribuímos com letras e composições, permitindo que expressemos nossos sentimentos diretamente nas músicas. Ao abraçar essas experiências diversas, estamos moldando um som que reflete nossa identidade única.

JIMMY: Apesar da nossa base estar enraizada no R&B e hip-hop, acreditamos que misturar as tendências e novos gêneros que nos inspiram é uma parte essencial da nossa identidade como grupo.

KOKORO: Embora todos sejamos do Japão, nosso grupo inclui membros com origens mistas e gostos e personalidades completamente diferentes. Essa diversidade nos permite criar uma música e uma dinâmica de grupo verdadeiramente únicas. Continuaremos aprimorando e abraçando essa identidade para compartilhá-la com ainda mais pessoas ao redor do mundo.

Como equilibram a pressão de seguir tendências de mercado com o desejo de criar algo autêntico?

JIMMY: Não me sinto pressionado. Pelo contrário, gosto de explorar novas formas de expressar a música que amamos. Seja por meio de estilos inovadores ou abordagens diferentes, encontramos alegria em criar algo original e empolgante.

RYOGA: Trabalhar em meio a tendências em constante mudança não é fácil, e claro que há pressão. Mas acredito que, para estabelecer nosso próprio estilo, é importante seguir em frente com energia e ideias novas. Embora estejamos atentos às tendências, focamos em buscar um tipo especial de apelo que seja único para nós — e queremos seguir em frente com confiança.

REN: Em vez de apenas priorizar nosso próprio estilo, buscamos expressar as tendências atuais por meio de músicas que ainda soem verdadeiras para quem somos. O PSYCHIC FEVER se trata de criar entretenimento que misture o que está em alta com nosso som único. Vamos continuar mantendo esse equilíbrio enquanto compartilhamos nossa música com todos.

PSYCHIC FEVER
PSYCHIC FEVER (LHD JAPAN/Divulgação)

O que gostam de fazer para relaxar ou encontrar inspiração fora da música?

KOKORO: Cada um de nós tem jeitos diferentes de passar o tempo, mas no meu caso, gosto de jogar videogame, treinar e dormir bem. Encontro inspiração em todo lugar… No ambiente, na atmosfera, até no horário do dia. Tudo pode despertar algo novo que eu normalmente não sentiria.

TSURUGI: Valorizo muito meus hobbies pessoais. Às vezes até deixo o celular de lado para fazer um detox digital. Tento estar aberto à inspiração no cotidiano… Seja nas paisagens, nos aromas ao meu redor ou apenas na vibe da cidade. Sempre capto coisas novas.

RYOGA: Adoro ir à sauna! É uma das minhas formas favoritas de relaxar. Mesmo suando bastante nos shows ao vivo, tirar um tempo para suar na sauna me ajuda a clarear a mente e frequentemente leva a novas ideias. É uma parte importante do meu processo criativo.

RYUSHIN: Gosto muito de caminhar, no Japão ou no exterior. Cada cidade tem uma atmosfera única, e adoro observar a moda das pessoas enquanto ando. É uma ótima forma de relaxar e me inspirar ao mesmo tempo.

REN: Assistir anime é uma parte importante da minha rotina. Sempre amei e, até hoje, assisto durante os intervalos ou em casa. É uma forma de me reconectar com a cultura japonesa e encontrar inspiração criativa.

JIMMY: Gosto de sair com os membros ou com amigos. Também gosto de desenhar roupas, então criar coisas é algo que realmente me inspira. Esse processo frequentemente desperta novas ideias.

WEESA: Passo tempo ouvindo músicas de outros artistas, conversando com amigos e trocando ideias. Também gosto de desenhar.

Que conselho dariam para jovens artistas que sonham em seguir carreira na música, especialmente em grupos de performance?

WEESA: Acredito que ao se aprofundar no que você ama, experimentar coisas novas e explorar diferentes lugares, sempre surge algo significativo disso. Não sinto que “cheguei lá” ainda, então gostaria que continuássemos construindo esse momento e criando algo empolgante juntos.

TSURUGI: Para mim, tudo se resume a aceitar desafios! Não há motivo para ter medo ou hesitar. E, acima de tudo — acredite em si mesmo!

REN: Ainda temos muito a aprender, mas ao longo da nossa trajetória, percebi que o mais importante é nunca perder o laço com seus colegas de equipe e sempre demonstrar respeito. Isso é o que realmente importa.

Quais artistas ou gêneros musicais têm inspirado vocês recentemente?

KOKORO: A música “All I Ask”, da Adele. Recentemente a redescobri em um vídeo curto, e reacendeu meu amor por essa canção. A entrega vocal dela e a expressão emocional são incríveis. Espero desenvolver habilidades para cantar assim um dia. Sempre amei baladas poderosas e gostaria de experimentar esse estilo na nossa música também.

TSURUGI: Post Malone, com certeza. A energia e personalidade dele têm um impacto muito forte… Ele realmente atrai as pessoas. Acho isso extremamente inspirador.

RYOGA: Ultimamente tenho me inspirado bastante no DJ ZEDD. O que mais me impressiona é a atenção dele aos detalhes. Não apenas na música, mas também nos visuais e na iluminação. Fiquei inspirado por como ele cria um mundo completo e imersivo em seus shows. Para a nossa turnê EVOLVE, incluí um segmento de DJ com efeitos de laser inspirados no estilo do ZEDD, mas expressos do meu jeito.

RYUSHIN: Tenho escutado muita música japonesa ultimamente. Há tantas canções lindas que me trazem conforto e familiaridade. Espero que possamos lançar músicas que sejam amadas pelo mundo todo, mesmo com as barreiras linguísticas.

REN: Sempre admirei Koji Tamaki, um cantor japonês. Sempre amei sua música, mas recentemente voltei a escutá-lo e fui lembrado do poder de cantar com alma. A capacidade dele de transmitir emoção pela música é algo que também precisamos buscar.

JIMMY: Tenho escutado bastante o 2hollis ultimamente. Admiro muito como ele cria músicas baseadas em batidas, mas com uma vibe única. É um estilo que me inspira muito.

WEESA: Embora eu tire inspiração com frequência de músicas do passado, ver artistas da minha própria geração tendo sucesso é especialmente inspirador e energizante.

PSYCHIC FEVER
PSYCHIC FEVER (LHD JAPAN/Divulgação)

A base de fãs internacional de vocês está crescendo. Como lidam com essa expansão global?

TSURUGI: Honestamente, tudo tem sido uma surpresa maravilhosa. Estou realmente muito feliz. É tudo muito emocionante. Ficaria muito empolgado em fazer uma turnê mundial e encontrar todos pessoalmente!

RYUSHIN: Sinto uma alegria imensa. Receber apoio de diferentes idiomas e culturas não é algo simples, então vejo isso como um tipo de milagre. Quero valorizar esse milagre e expandir ainda mais esse círculo de conexão!

WEESA: Espero de verdade que possamos continuar alcançando mais pessoas. Há muito pelo que ansiar, e estou empolgado com o que está por vir.

Quais metas vocês ainda desejam alcançar como grupo nos próximos anos?

KOKORO: Entre tantos sonhos e metas — como alcançar o primeiro lugar na Billboard Global 200 —, o que mais queremos realizar agora é uma turnê mundial. Sonhamos com o dia em que poderemos encontrar nossos fãs de todos os cantos do mundo, e estamos trabalhando juntos para tornar isso realidade.

REN: Uma turnê mundial é definitivamente nossa próxima grande meta. Queremos compartilhar nossa música e nosso entretenimento ao vivo com ainda mais pessoas e criar memórias e sonhos inesquecíveis com nossos fãs.

RYUSHIN: Apresentar-nos ao vivo em diferentes países é algo que espero muito! Queremos que mais pessoas possam vivenciar e curtir o entretenimento que levamos.

PSYCHIC FEVER
PSYCHIC FEVER (LHD JAPAN/Divulgação)

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