Procuram-se novas estrelas do showbiz. Tratar com…

É, antes de tudo, uma missão quixotesca: dois produtores percorrem nove estados brasileiros –além de algumas cidades dos Estados Unidos– em busca de novos talentos do universo do rock. E não é que eles conseguem? “Garimpeiros do Rock”, que estreia hoje na Globoplay e no Canal BIS é um exemplo de que o gênero possui bons e novos representantes em meio à predominância de estilos como funk, pop e sertanejo.
Paulo Baron e Orlando Custódio, os tais produtores, são figuras carimbadas no showbiz nacional. Baron foi empresário de bandas como o grupo alemão Scorpions, além de cuidar da carreira do guitarrista Kiko Loureiro –que integrou, entre outros grupos, o Megadeth. Custódio é músico e empresário.
Um dos atrativos de “Garimpeiros do Rock” está em sua narrativa, que lembra a de filmes de estrada do cinema americano. A dupla passeia pelas cidades, conhece suas bandas. Caso alguma delas mostre talento, eles desafiam o grupo a gravar uma faixa. Em meio aos novos talentos surgem figuras famosas da cena nacional, como Branco Mello (dos Titãs e pai de um dos candidatos ao posto de estrela do rock), Rogério Flausino e PJ (do Jota Quest), Ney Matogrosso, Philippe Seabra (da Plebe Rude) e Bruno Gouveia (do Biquini Cavadão), além do guitarrista Rudolf Schenker (Scorpions), do baixista Rudy Sarzo (Quiet Riot e Whitesnake) e Stephen Pearcy (ex-vocalista do Ratt).

Outro atrativo do especial está justamente no fato de mostrar problemas reais dos grupos. Um deles, por exemplo, perde o baixista às vésperas da produção. Outra banda perde o vocalista por motivos, digamos, religiosos. Um documentário musical com um certo clima de suspense.

“Garimpeiros do Rock” é composto de onze episódios, exibidos semanalmente.