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O cara que decorou todas as músicas de Taylor Swift —e não erra uma

O cara que decorou todas as músicas de Taylor Swift —e não erra uma

Ele foi hexacampeão de memorização e sabe tudo. Tudo.

Nelson Dellis já transformou o impossível em rotina: baralhos em segundos, centenas de nomes e rostos de uma vez, sequências de números quilométricas. Desta vez, o hexacampeão de memória de 41 anos, nascido no interior de Nova York, levou o método para o pop: memorizar o catálogo inteiro de Taylor Swift. No “gran finale”, ele convidou um repórter para tocar apenas os dois primeiros segundos de 13 músicas escolhidas em todas as eras — e fora do set da Eras Tour. Resultado: 13 de 13 certeiras, incluindo deep cuts como “Tied Together With a Smile”, “Sad Beautiful Tragic” e “Chloe or Sam or Sophia or Marcus”.

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O gatilho não foi fanatismo; foi ciência aplicada. “Quis fazer com algo que eu não conhecia”, diz Dellis — um teste de estresse para as técnicas que lhe renderam recordes americanos e o título de Grand Master of Memory. O motivo profundo é pessoal: o diagnóstico de Alzheimer da avó, em 2009, o empurrou para treinar a mente como missão, e não só como truque.

Para mapear o catálogo, Dellis se inspirou em músicos que identificam clássicos num piscar (ele cita Jack White reconhecendo Beatles em menos de um segundo) e montou um roteiro metódico: começou por Midnights e voltou álbum a álbum, baixando os discos para repetição em movimento — inclusive durante uma subida ao Monte Kilimanjaro, em agosto. Além de decorar tracklists, ele fixou “impressões digitais” sonoras de cada faixa, reforçando reconhecimento por exposição e recuperação estruturada.

Em algum ponto da maratona, o experimento virou afeto. “Passei a gostar de verdade da música”, conta. Folklore foi a virada: “Folklore mudou tudo. Fiquei olhando para a tela, ouvindo sem parar… não era nada do que eu esperava.” A favorita do momento? “Epiphany” — escolha apropriada para um estrategista que vive de intensidade silenciosa e precisão.

Agora, Dellis prepara um vídeo para o YouTube destrinchando o desafio — como segmentou eras, quais pistas auditivas agarrou, por que dois segundos bastam quando o sistema de recall está afiado — e trabalha num livro previsto para 2026. A mensagem que ele deixaria para Swift depois de morar no catálogo durante o verão? Direto ao ponto: “Continue fazendo música. Eu realmente admiro a sua composição.”

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