Por muitos anos, o ponto de encontro dos amantes de música eletrônica foi o club. Já chamado de discoteca, danceteria, boate, balada e casa noturna, o club, termo herdado do inglês – assim como muitos outros elementos que formam a cena eletrônica do Brasil -, é o local onde o público se reúne para ouvir música e dançar até o amanhecer.
Mas este cenário de evento com espaço indoor e portas fechadas, totalmente projetado para este fim, tem mudado. Com a evolução da dinâmica urbana, as festas passaram a ocupar novos espaços, justamente para exercer o papel artístico na forma de viver das cidades.
Esse movimento de ocupação espacial, sonora, social e cultural encontrou em lugares inusitados uma forma de oferecer experiências mais plurais ao público, reinventando a forma como é possível se apropriar criativamente da cidade.
O que começou lá em 1988, com o movimento de resistência criado pela cultura rave em Manchester, na Inglaterra, vem refletindo ao longo dos anos e encontrou seu ápice no Brasil atual, com festas itinerantes e label parties que caíram no gosto de quem busca uma forma alternativa de expressão na música eletrônica.
Adaptando antigas fábricas e galpões abandonados, bem como trazendo novos contextos a locais históricos, São Paulo oferece diversas opções para festejar com música eletrônica em locais transformados para o que a cidade tem a oferecer além do óbvio.
Assim como a tendência de ressignificação de espaços, há uma nova estética provocada pela SKYY Vodka para abrir uma conversa sobre ruído e música. Mostrando que o cotidiano urbano de um dia a dia desordenado também pode se transformar em pista de dança, o projeto BEAT THE NOISE reúne três faixas originais numa playlist pensada para ser ouvida junto com os barulhos de obra, tão comuns em metrópoles como São Paulo.

Confira uma lista de cinco locais que têm realizado essa materialização do território urbano ao musical, ressignificando espaços.
Arca
O que era uma fábrica metalúrgica desativada na Vila Leopoldina tornou-se um espaço para eventos e produções audiovisuais de quase 9.000m2 de área total e 16m de pé-direito. Ressignificando um espaço que fez parte do desenvolvimento de São Paulo – o galpão da Metalúrgica Atlas erguido em 1960 -, a Arca manteve estruturas da configuração industrial original para abrigar grandes eventos, muitos deles de música eletrônica, como Afterlife (Tale of Us), X (Adriatique), Holo (Eric Prydz), KNTXT (Charlotte de Witte), Upperground (ARTBAT), Drumcode (Adam Beyer), Time Warp e Mottus, além de shows de artistas como Alok, Vintage Culture, Illusionize, Anotr, Nicolas Jaar e mais.

Komplexo Tempo
Localizado em uma zona industrial, o Komplexo Tempo transformou dez galpões usados como armazéns de mercadorias num espaço de 12.000m2 para abrigar grandes eventos. O espaço tornou-se também querido pelo público da música eletrônica, já tendo recebido festivais como DGTL, D-Edge Festival e Warung Tour; eventos como The Grid, ERRORR e Dogz Parade (Dubdogz) – parceiros da SKYY Vodka -, Drop Times Presents e Cat House (Cat Dealers); e shows de DJs como Sven Väth, Innellea e Monolink.

Vale do Anhangabaú
Habitado inicialmente pelos povos guaranis e invadido pelos povos colonizadores, o Vale do Anhangabaú vem passando por inúmeras mudanças ao longo dos anos, tendo se tornado um guardião das memórias da cidade, certamente uma parte pulsante do coração de São Paulo. Localizado no centro histórico, o Vale do Anhangabaú fica próximo a importantes estruturas, como Praça das Artes, Viaduto do Chá, Teatro Municipal, Edifício Martinelli, Edifício Matarazzo e mais. Ganhando uma nova forma de ocupação para entretenimento, lazer e cultura, o espaço é frequentemente solicitado para abrigar festivais de música eletrônica. Ultra Brasil e Time Warp são alguns deles. Mas eventos como Music On (Marco Carola), X (Adriatique) e Innervisions (Dixon e Âme), além de apresentações de artistas como Keinemusik, Solomun e Mochakk, entre outros, fazem parte da programação do espaço, que também frequentemente sedia eventos de música eletrônica gratuitos, organizados por coletivos da cidade.

Fabriketa
Já pensou em curtir uma festa de música eletrônica num prédio fundado em 1900? Isso acontece na Fabriketa, que fica no Brás, mas antigamente era a Moinho Matarazzo. O espaço foi adaptado para receber eventos itinerantes e ganhou fama como locação para festas de coletivos mais undergrounds e alternativos, como Gop Tun, ODD, Carlos Capslock, Mamba Negra, Tokka e mais.

Hangar Campo de Marte
Um aeroporto, definitivamente, ocupa um grande espaço na cidade. E se parte dele fosse usada para o lazer? Um dos hangares da área passou a abrigar festas de música eletrônica, adaptando o espaço dos aviões para aterrissagens de diversas label parties. Por lá já foram realizados eventos como Sunsetstrip (Hernán Cattaneo), Sábado Dre Tarde (Dre Guazzelli), Rumors (Guy Gerber) e Dawn Patrol (Maz e Antdot).

Assim como locais inusitados foram adaptados e transformados com a música eletrônica, a SKYY Vodka fez o mesmo com o caos urbano. Conectando a vida nas cidades com a cultura dos clubs, o projeto BEAT THE NOISE mistura o barulho do dia a dia com a pista de dança. Ocupando a cidade ao utilizar os ruídos do cotidiano para o lazer, dá o play na playlist BEAT THE NOISE, por SKYY Vodka.









