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O som do caos: quando a cidade virou pista

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O som do caos: quando a cidade virou pista

São Paulo (créditos: reprodução Pexels)

Desde a Revolução Industrial, a partir do século XVIII, a economia que era baseada na agricultura passou a ser dominada pela indústria e pela manufatura mecânica, o que trouxe uma grande mudança no estilo de vida das pessoas.

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Cat Dealers (Foto: divulgação)

As cidades começaram a ser popularizadas, novas dinâmicas de trabalho surgiram e a vida cotidiana sofreu transformações devido à expansão desenfreada do perímetro urbano. Desde então, essas consequências fazem parte do dia a dia da população.

Uma das mais conhecidas é o barulho das metrópoles, amontoadas de prédios e carros. O som de buzinas no trânsito se mistura ao das construções que nunca acabam. Entre britadeiras, furadeiras e demais ferramentas que criam uma verdadeira quebradeira nas obras, a trilha sonora que ecoa pelas grandes cidades é, na verdade, uma junção de ruídos que formam a rotina urbana.

Mas se engana quem pensa que as pessoas não souberam se adaptar às mudanças e, mais que isso, a transformar o cotidiano em arte. Com o projeto BEAT THE NOISE, a SKYY Vodka, por exemplo, convidou três DJs a transformarem o som das construções, que incomodam no dia a dia, em batidas para aliviar a vida nas grandes cidades, tornando-as verdadeiras pistas de dança. 

Dubdogz no BEAT THE NOISE
Dubdogz no BEAT THE NOISE

Essa tendência de transformar o caos urbano em cultura tem indícios já lá na década de 80, quando o techno surgiu inspirado pelo barulho das fábricas de Detroit (EUA), refletindo o contexto das usinas em um ritmo com sons metálicos e mecânicos, tornando-se uma das bases da música eletrônica e, atualmente, conquistando espaços como uma das sonoridades mais escutadas público da cena, presente em inúmeros festivais internacionais.

O próprio house music, na verdade, teve sua nomenclatura derivada de “The Warehouse” (em tradução: armazém ou depósito), que, por sua vez, era o nome de um galpão comercial transformado em club em Chicago (EUA). Esse movimento musical se espalhou pelo mundo, formado pela estética do local que ocupou, e ganhando corpo como um dos cernes da cena da música eletrônica

Warehouse (créditos: Frankie Knuckles Foundation)
Warehouse (créditos: Frankie Knuckles Foundation)

O movimento da cultura rave, em Manchester (Inglaterra), também passou a ocupar locais não convencionais – frutos da expansão industrial desenfreada -, como armazéns abandonados, para organizar eventos que valorizavam a liberdade humana. Esta ressignificação de espaços na cidade é muito presente em São Paulo, por exemplo, que abriga um calendário lotado de eventos que movimentam a ocupação urbana de forma artística.

Até mesmo a moda passou a ter o estilo streetwear/urbanwear, mostrando que a forma de expressão visual também incorpora elementos dessa evolução urbana, e mais que isso, adapta o que acontece nas ruas às passarelas.

O movimento mais recente de mistura entre caos urbano e cultura de clubs ocorreu com o BEAT THE NOISE, projeto da SKYY Vodka, que deu origem a três faixas originais, cada uma pensada para se misturar e combinar com uma fase da construção: fundação, estrutura e acabamento. Dá o play na playlist BEAT THE NOISE, por SKYY Vodka.

Carola no BEAT THE NOISE

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