Judas Priest prepara versão póstuma de ‘War Pigs’ com Ozzy Osbourne
Rob Halford revela detalhes do dueto com Ozzy
O Judas Priest já há algum tempo abre seus shows com uma versão de “War Pigs”, clássico de 1970 do Black Sabbath. A homenagem a um dos fundadores do heavy metal já acontecia antes da morte de Ozzy Osbourne, no dia 22 de julho, aos 76 anos. Segundo o vocalista Rob Halford, essa prática deve continuar mesmo depois dessa perda.
Em entrevista ao podcast Full Metal Jackie, Halford contou que Sharon Osbourne, empresária e esposa de Ozzy, o procurou com uma proposta. “Ela disse: ‘Eu amo a sua versão de ‘War Pigs’. Há uma maneira de conseguirmos o Ozzy?’ E eu respondi: ‘Você está me perguntando? Isso vai acontecer!’”.
O cantor revelou que a banda está trabalhando para liberar oficialmente a faixa. “Ozzy canta um verso, eu canto outro, ele volta a cantar e eu sigo. É a primeira vez na minha vida inteira que consigo fazer um dueto com o Ozzy, e sou eternamente grato por isso. Quando você ouve, é colossal. Você pensa que já ouviu a experiência de ‘War Pigs’ do Priest, mas quando escuta o Priest com Ozzy cantando, vai para um lugar realmente especial.”
Embora ainda não haja uma data de lançamento, Halford disse que o processo está quase concluído. “O botão verde está quase pronto para ser apertado, a arte está sendo finalizada. Acho que será bem em breve”, explicou.
Halford também relembrou que ficou devastado ao perder o show final de Ozzy, realizado em 5 de julho em Birmingham, porque o Judas Priest estava com agenda dupla, tocando com o Scorpions na Alemanha no mesmo dia. A banda chegou a lançar uma versão ao vivo do hino anti-guerra antes do evento “Back to the Beginning”.
Ele relatou como recebeu a notícia da morte de Osbourne. “Eu apenas desliguei o telefone no meu quarto de hotel… e me encolhi, chorei por horas”, disse Halford, de 74 anos.
Mesmo assim, Halford enfatizou o lado humano de Ozzy fora dos palcos. Segundo ele, o “Príncipe das Trevas” era tão generoso e próximo dos fãs fora do palco quanto em suas apresentações. “Sempre que ele me via, perguntava: ‘Você se divertiu? Foi bom?’. Ele dava tudo no palco, mas esse carinho também existia fora dele.”








