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Iza revela era reggae no The Town, abençoada por Célia Sampaio e Tony Garrido

Iza revela era reggae no The Town, abençoada por Célia Sampaio e Tony Garrido

Popstar lançou a música 'Caos e Sal', cantou Bob Marley e levou Olodum ao palco

Iza revela era reggae no The Town (Lucas Ramos / Brazil News)

Deusa egípcia, coroada como uma Nefertite contemporânea, Iza abriu sua apresentação no The Town envolta em um manto que parecia sagrado. Antes mesmo da primeira música autoral, entregou ao público um manifesto: “A minha voz uso pra dizer o que se cala”, verso imortalizado por Elza Soares.

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O show foi uma sucessão de pistas. “Dona de Mim” apareceu em versão com batida de reggae, “Fé” revelou outras vestes sob o manto, até que a banda puxou a introdução de “Master Blaster (Jammin’)” (1980), clássico de Stevie Wonder — sinal claro do caminho que ela pretende trilhar.

Foi nesse clima que Iza lançou ao vivo a inédita “Caos e Sal”, marcando oficialmente sua fase mais recente. Na sequência, entregou sucessos como “Ginga”, “Fé nas Maluca” e “Bateu”, cada um ressignificado pela cadência e pela atmosfera de seu novo som.

Iza inaugura era reggae com música "Caos e Sal"(@observadordaimagem)
Iza inaugura era reggae com música “Caos e Sal”(@observadordaimagem)

Quando “Saudade daquilo” tomou conta do palco, Iza já havia trocado o figurino: um corset dourado, calça streetwear e pés no chão, como quem sente cada batida subindo pelo corpo. A música cresceu com convenções de metais e um coro de vozes femininas imenso.

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A viagem seguiu com “Meu Talismã” e “Sem Filtro”, ambas na onda jamaicana. E o clímax veio logo depois: Iza mandou “Redemption Song”, clássico do rei do reggae, como se guiasse sua própria travessia.

Iza revela era reggae no The Town (Lucas Ramos / Brazil News)
Iza revela era reggae no The Town (Lucas Ramos / Brazil News)

Em um gesto de união, Célia Sampaio, a Dama do Reggae maranhense e primeira mulher negra a gravar um disco de reggae no Brasil, subiu ao palco. Juntas, Iza e Célia cantaram “Mama África”, evocando Jah e a ancestralidade africana. Ao final, Célia abençoou Iza: “Tambores me avisam… Que Lélia Gonzalez ilumine os passos de Iza. Lá vem ela, a guerreira de Gana na selva de pedra”. Foi um renascimento em tempo real, diante do público.

A sequência manteve a energia em alta com “Rodo Cotidiano” e “This Is Love”, antes da entrada de mais convidados. Iza apresentou “Jackie Tequila”, do Skank, “A Novidade”, de Gilberto Gil. E logo depois veio Tony Garrido interpretando “Johnny B. Goode”, na versão de Peter Tosh, que se fundiu ao clima crescente do show. A festa seguiu com Tony relembrando “A Sombra da Maldade”, do Cidade Negra.

O encerramento veio como celebração plena: Olodum surgiu com sua percussão icônica, abrindo caminho para Iza entregar “Pesadão” e “Gueto”, hits que já carregam a batida do reggae. Entre tambores, metais e coro potente, o palco se transformou em um verdadeiro ritual de música, resistência e renovação. Sim, a imperatriz agora é regueira!

Iza revela era reggae no The Town (Lucas Ramos / Brazil News)
Iza revela era reggae no The Town (Lucas Ramos / Brazil News)

 

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