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De Brasília para o topo: o impacto de ‘P do Pecado’ no ano do Menos é Mais

De Brasília para o topo: o impacto de ‘P do Pecado’ no ano do Menos é Mais

Parceria com Simone Mendes consolidou o grupo na liderança das paradas

A trajetória do grupo Menos é Mais, destaque da capa da Billboard Brasil de dezembro, atingiu um novo patamar em 2025 com o sucesso da faixa “P do Pecado“.

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Ludmilla se joga no pagode (Reprodução YouTube)

A canção, uma colaboração com a cantora Simone Mendes, tornou-se um dos principais motores da ascensão do quarteto brasiliense ao topo do mercado fonográfico nacional.

O desempenho da música reflete uma marca inédita para o pagode brasileiro. Ao lado de “Coração Partido”, “P do Pecado” ocupou a liderança do Billboard Brasil Hot 100 durante grande parte do ano, servindo como termômetro para a dimensão do sucesso alcançado por Duzão, Gustavo Goes, Ramon Alvarenga e Paulinho Félix.

“Nos nossos ‘bate-bolas’ — aqueles momentos em que selecionamos o repertório —, temos muitas músicas boas que são sucesso entre nós, mas que sequer gravamos ou lançaremos. Por isso, acredito que ‘P do Pecado’ veio como um divisor de águas. Ela promove uma junção muito forte entre o pagode e o sertanejo.

A música foi muito bem recebida tanto pelo público do pagode quanto pelo do sertanejo, especialmente com a participação da Simone Mendes. Além disso, existe a energia do próprio vídeo; as pessoas curtiram a gravação feita no meio da rua, em Campina Grande. É o ‘molho’ que a gente faz: um pagode ‘pé no chão’, com chinelo, batucada, mesa de plástico e pessoas reais. É um pagode real, tudo muito verdadeiro”, diz Gustavo.

Além do domínio nas plataformas digitais, a faixa foi determinante para a performance do grupo nas rádios. O alcance da canção nas estações de todo o país contribuiu para que o pagode desbancasse a hegemonia do sertanejo, que ocupava o posto de gênero mais ouvido nas rádios brasileiras há sete anos.

Para os integrantes, esse resultado é fundamental para atingir locais com menor acesso digital, garantindo que o repertório seja conhecido pelo público em cidades de diferentes portes.

“Para quem não tem ideia, que acha que é só Spotify, YouTube, a rádio ainda molda muito, por mais que a gente tá vivendo numa era de internet, todo mundo tem acesso ali fácil ao celular, a streaming, essas paradas, tem muita gente que não tem acesso ainda. A rádio, ela chega nesses lugares. E fora que a gente mesmo, quanto está em casa, bota no rádio ali, tá tocando tua música. Pô, cara, muito foda essa sensação”, comenta Duzão.

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