‘Chilique’ em festival fez vocalista do Green Day cair na real e na rehab
Billie Joe Armstrong desenvolveu medo do palco e usou o álcool para 'superar'
O cantor e guitarrista Billie Joe Armstrong, da banda Green Day, revelou alguns de seus percalços recentes na luta contra o alcoolismo. Em entrevista ao podcast WTF, de Marc Maron, Billie Joe compartilhou algumas reflexões sobre o assunto. Ele admitiu que até hoje sente medo de palco — embora, obviamente, lide melhor com a questão.
De acordo com o músico, um grave caso de medo de palco levou à dependência. “Eu fico com um medo enorme do palco. É aquela expectativa de passar o dia todo e me preparar para subir ao palco de um estádio ou algo assim.”, contou. A situação, segundo ele, teve início após o sucesso estrondoso de Dookie (1994), álbum que levou o Green Day ao estrelato. Mais especificamente no ciclo do disco seguinte, Insomniac(1995).
Billie deu entrada na reabilitação em 2012, após uma situação complicada no palco do iHeartRadio Festival, em Las Vegas. A banda tocava “Basket Case”, um de seus maiores hits, quando a organização sinalizou que eles deveriam encerrar a apresentação em um minuto. Foi quando o frontman se irritou e disse, antes de quebrar sua guitarra: “Só mais uma p#rra de um minuto? Olha aquela p#rra de sinal ali. Um minuto? Estou aqui desde 1988 e vocês me dão uma p#rra de um minuto?” Eu não sou a p#rra do Justin Bieber. Vocês só podem estar brincando. Oh! Agora não tenho mais nada. Vou mostrar o que significa um minuto. Deus ama todos vocês. Nós voltaremos.”, gritou no palco.
À Rolling Stones EUA, o músico declarou que, por conta do episódio, foi obrigado pelo seu empresário a entrar em uma clínica de reabilitação. “Eu não podia prever onde eu acabaria no fim da noite. Eu poderia acordar em uma casa estranha, em um sofá. Não conseguiria lembrar como cheguei lá. Era apagão completo. Sobre o incidente (no iHeartRadio Festival), me lembro de poucas coisas. Na manhã seguinte, eu acordei e perguntei para (a esposa) Adrienne: ‘foi muito ruim?’. E ela me disse: ‘foi bem ruim’. Liguei para o meu empresário. Ele disse: ‘você irá pegar um avião, voltar para Oakland e ir direto para uma clínica de reabilitação, imediatamente’.”
