Bruna Viola fala sobre renovação de repertório como novo projeto
Cantora acaba de lançar “Improvável”
Bruna Viola está na estrada desde a infância. Aos 32, acumula horas e mais horas viajando o Brasil com sua viola caipira em mãos, instrumento que lhe alçou à fama e lhe premiou com um Grammy Latino na categoria melhor álbum de música regional ou de raízes brasileiras, em 2017. Na época, ela conseguiu o feito com o disco “Melodias do Sertão”. Agora, se prepara para renovar seu repertório com “Improvável”, seu trabalho mais recente.
“Eu quis trazer misturas de outros gêneros, que eu costumo ouvir na minha playlist”, disse a cantora, em entrevista a Billboard Brasil. No disco, ela traz o que apelidou de “medley pop”, misturando as faixas “Lágrimas e Chuva”, do Kid Abelha (banda que ouvia com a mãe quando era pequena), “Meu Universo é Você”, do Roupa Nova e “Quero Te Encontrar”, de Claudinho e Buchecha. “Quem não conhece essas músicas, né? Todo mundo sabe cantar”, explicou ela sobre a escolha das faixas.
Bruna reconhece que o público que lhe acompanha tem uma personalidade mais conversadora e, muitas vezes, não aceita mudanças. “Mas quem não quiser ouvir, não precisa. Eu já estou há muito tempo na estrada, né? Posso fazer coisas diferentes também”.
A viola caipira
O dia nacional da música e viola caipira é celebrado neste 13 de julho, e a data foi escolhida para homenagear o jornalista e escritor Cornélio Pires, reconhecido por seu trabalho na divulgação da cultura caipira. Para Bruna, trata-se também de um momento em que as pessoas costumam lembrar do instrumento. “Ele significa tudo pra mim, está comigo desde a infância”.
Neste ano, a data tem um gostinho especial: ela sente que cada vez mais existe uma diversidade de gênero maior no instrumento. “Quando eu comecei, costumava viajar para todo canto do Brasil e era raro ver uma menina se quer. Hoje em dia existem várias, e eu me vejo nesse lugar de influência. É muito legal”.