Relembre artistas que deixaram saudades em 2025
Saiba mais sobre o legado de ícones musicais que faleceram neste ano
Em 2025, fãs de diversos gêneros musicais tiveram que se despedir de seus ídolos. No Brasil e no mundo, ícones da música faleceram deixando obras de profunda relevância e deixando saudade no coração de seus admiradores.
Relembre ícones da música que faleceram em 2025
Preta Gil (08/1974-07/2025)
Com sua música festiva e voz marcante, Preta Gil deixou um legado importante como figura que sempre defendeu a diversidade, a inclusão, o feminismo e a representatividade negra, além de ter se tornado uma referência para pessoas fora dos padrões estéticos tradicionais.
Nana Caymmi (04/1941 – 05/2025)
Com a excelência de seu repertório sofisticado, Nana Caymmi deixou registrada na musica brasileira interpretações inesquecíveis como “Clube da Esquina 2”, “Resposta Ao Tempo” e “Ponta de Areia”. O temperamento forte de quem não fazia concessões em sua carreira também será motivo para a artista ser sempre lembrada pelo público brasileiro.
Jards Macalé (03/1943-11/2025)
Cantor e compositor que mostrou que era possível ir muito além das tradições da MPB, o “professor” carregou ao longo de seus mais de cinquenta anos de carreira o peso de ser chamado de maldito, enquanto criou uma obra tocante marcada por seu violão e arranjos não convencionais e pelas parcerias icônicas com o poeta Waly Salomão. Redescoberta a partir da década de 1990, a obra do carioca segue ensinando o Brasil a desafinar o coro dos contentes.
Lô Borges (01/1952 – 11/2025)
Parceiro de Milton Nascimento no reverenciado disco Clube da Esquina (1972), Lô foi um dos arquitetos que deu toques mineiros ao rock dos Beatles e à canção folk norte-americana. Autor de clássicos como “Você Fica Bem Melhor Assim” e “Equatorial”, tem em sua discografia álbuns inesquecíveis como o homônimo de 1972 (“disco do tênis”) e A Via Láctea (1979).
Edy Star (01/1938 – 04/2025)
Membro da Sociedade da Grã-Ordem Kavernista, o cantor se tornou um ícone do glam brasileiro com seu estilo andrógino da década de 1970. Ao lado dos grupos Secos e Molhados e Assim Assado, o baiano marcou essa estética no Brasil com o disco Sweet Edy (1974), com suas letras provocantes e clima rock n’ roll. Considerado um dos primeiros artistas do país a se assumir gay, será sempre lembrado por sua irreverência e coragem.
Angela Ro Ro (12/1949 – 09/2025)
A voz grave, o piano único e as letras confessionais fizeram de Ro Ro uma das maiores revelações da MPB na década de 1970. Falando sobre as decepções amorosas, o abuso das bebidas e o amor sob a ótica da mulher, a artista se destacou na geração de compositoras que explodiu em 1979, e criou uma obra que influenciou cantoras e autoras das gerações seguintes.
Hermeto Pascoal (06/1936 – 09/2025)
O título de gênio atribuído ao músico alagoano sempre foi comum. Hermeto ensinou ao Brasil — e ao mundo, com sua forte presença no mercado internacional — que a música estava em todos os lugares: nos teclados, nas flautas, nas chaleiras, nas garrafas de vidro e, principalmente, no coração de quem toca e de quem escuta. Aos 89, partiu sendo reconhecido como um dos capítulos mais importantes do jazz brasileiro.
Arlindo Cruz (09/1958 – 08/2025)
O ano de 2025 também ficou marcado pela despedida do “sambista perfeito”. Com composições onipresentes em rodas de samba por todo o país, Arlindo Cruz deixou um legado de mais de 700 músicas, gravadas por nomes como Zeca Pagodinho e Beth Carvalho. Tradicional do Cacique de Ramos, no Rio de Janeiro, foi também um músico importante na incorporação do banjo ao samba.
Jimmy Cliff (07/1944 – 11/2025)
Um dos papas do reggae, ao lado de Bob Marley, Jimmy Cliff foi fundamental para o desenvolvimento e popularização do gênero musical jamaicano por todo o planeta. Resistência, fé e superação marcaram as letras de suas músicas que se tornaram hits atemporais, como “The Harder They Come” e “I Can See Clearly Now”.
Brian Wilson (06/1942 – 06/2025)
O artista foi pioneiro em métodos inovadores de produção fonográfica nos estúdios, compositor de melodias inesquecíveis e autor de canções que influenciam músicos do mundo todo até hoje. Membro dos Beach Boys, foi um dos principais responsáveis pela realização de Pet Sounds (1967), um dos álbuns mais idolatrados da década de 1960.
Ozzy Osbourne (12/1948 – 07/2025)
Um dos maiores ícones da história do rock e do metal, tanto por sua figura emblemática como pela voz inesquecível, Ozzy se despediu em grande estilo de seus fãs com o show final do Black Sabbath, realizado duas semanas antes de sua morte. O cantor foi um ícone cultural responsável por formar a imagem do heavy metal e do rock n’ roll ao longo da segunda metade do século 20.








