O artista Arcángel, um dos nomes mais influentes da música urbana latina, está prestes a lançar seu novo álbum, intitulado A Oitava Maravilha. Para marcar esse momento, ele embarcou em uma jornada extraordinária: visitar as sete maravilhas do mundo moderno. A iniciativa simboliza a preparação para a nova fase de sua carreira, em que o artista conhecido como La Maravilla se reposiciona para apresentar ao público a evolução de seu legado rumo à “oitava maravilha”.
Durante esse projeto, Arcángel viajou acompanhado pela família e pela equipe, unindo trabalho e lazer em uma experiência que vai muito além de uma simples turnê. Entre monumentos históricos e paisagens icônicas, o artista fez uma imersão na história e na grandiosidade humana, elementos que dialogam diretamente com a proposta de seu novo trabalho.
Assim, o álbum representa o ápice de uma trajetória marcada por reinvenção, resiliência e autenticidade. Ao longo de mais de duas décadas de carreira, Arcángel consolidou-se como um dos nomes mais influentes do reggaeton e do trap latino, sendo peça fundamental na expansão global do gênero. Desde sua ascensão no início dos anos 2000, o artista emplacou sucessos que marcaram gerações, colaborou com ícones como Bad Bunny, De La Ghetto e Daddy Yankee e construiu um legado reconhecido pela versatilidade, lirismo e autenticidade.
Nesta entrevista à Billboard Brasil, ele revela o que o motivou a realizar essa aventura, quais maravilhas mais o impactaram e como essa vivência influencia sua nova fase criativa.
Leia entrevista com Arcángel
O que te inspirou a entrar nessa grande aventura?
Primeiro de tudo, ter a oportunidade de conhecer e compartilhar esse momento com minha família e equipe de trabalho é uma experiência única. Além de estarmos trabalhando, também estamos de férias. E tudo isso está ligado ao título do meu novo álbum, A Oitava Maravilha. Rumo à oitava, estamos visitando as sete maravilhas do mundo moderno.
Como você aprofunda essa experiência?
Diria que são experiências muito gratificantes para todas as pessoas. Eu só tinha tido a oportunidade de visitar uma delas e nunca tinha visto dessa forma, no sentido de perceber o quão importantes e majestosas elas são. Cada uma com sua própria história. Visitar esses lugares antes de lançar o álbum me dá um entendimento mais direto do que é uma “maravilha”, e esse é o meu apelido. Visitar monumentos tão icônicos, feitos pela mão humana, me dá ainda mais entendimento do que realmente é uma maravilha.
Qual maravilha te gera mais expectativa para visitar e por quê?
Minha favorita está entre Machu Picchu e a Muralha da China. Por quê? Pelo tempo que já existem: Machu Picchu tem mais de 1500 anos e a Muralha da China, se não me engano, é anterior a Cristo. É impressionante como, naquela época, sem tecnologia, conseguiram construir estruturas tão majestosas que permanecem de pé até hoje.
O que podemos esperar dos vlogs que vocês vão compartilhar nas redes sociais?
Vocês vão poder experimentar o lado artista e, ao mesmo tempo, o lado humano genuíno. Uma pessoa comum, carismática, assim como toda a minha equipe. Somos muito naturais, não seguimos roteiro, não forçamos nada — apenas somos nós mesmos. Vocês vão poder ver nossa relação, o respeito e o quanto nos divertimos enquanto trabalhamos.
O que podem esperar do seu disco inspirado nessas viagens?
Sendo sincero, não muito diretamente das viagens, porque já temos grande parte da música pronta, praticamente 100%. Mas tudo está conectado ao lançamento do disco, que se chama A Oitava Maravilha. Não podemos chegar à oitava sem antes visitar as sete.
O que significa para você compartilhar o palco com seu filho?
É uma das melhores experiências dos meus 20 anos de carreira. Ver meu filho de 20 anos viajando comigo, me vendo trabalhar, e mais ainda: querer se dedicar ao mesmo que eu faço. Isso me dá crédito como pai, porque inspirei milhares de pessoas, mas inspirar alguém do meu próprio sangue significa muito. Ele está disposto a continuar o legado quando eu não estiver mais fazendo isso. Vai manter o nome vivo, o sobrenome em alta, representando nossa família. Se Deus quiser.
Como é compartilhar o palco com Bad Bunny?
Não é algo novo. Canto com Bad Bunny desde o ano em que ele surgiu. Graças a Deus, tenho muitos sucessos com ele. Me atrevo a dizer que sou o artista com mais sucessos ao lado dele. E sempre é uma experiência muito agradável, primeiro por ele ser um grande ser humano. Juntamos nossas virtudes e talentos para criar magia — isso é o que sempre fazemos.
Como foi criar tudo isso do ponto de vista logístico?
Todo o crédito é da equipe de gerenciamento. Desde que surgiu a ideia do que poderíamos fazer, eles foram os criadores de tudo, 100%. Eu apenas me deixei levar e aceitamos o desafio.
O que você espera que as pessoas aprendam ou sintam com isso?
Que aprendam que, não importa quanto tempo passe, não vamos deixar de ser nós mesmos. Não vamos mudar nossa essência para subir um degrau a mais. Vamos seguir sendo 100% genuínos, sem mentir para nós mesmos nem para o mundo. Nesta fase, vão confirmar que somos seres humanos reais e genuínos, mais que artistas.
O que representa para você ser chamado de “A Maravilha” e agora “A Oitava Maravilha”?
Representa muito. O apelido vai crescer um pouco. Agora será Arcángel, A Oitava Maravilha. A ideia surgiu disso: depois de visitarmos as sete, a oitava maravilha sou eu, o servidor que está dando esta entrevista.
Que outro monumento poderia representar a oitava maravilha?
Oh my God, com essa eu vou arrasar. Eu diria que o Harlem Hospital seria a oitava maravilha, porque foi lá que eu nasci.
