Com altos e baixos no Mainstage, Tomorrowland Brasil encerra 2º dia de festival
Sábado (11) também contou com ingressos esgotados.


Com um sol fortíssimo, o Tomorrowland Brasil abriu as fronteiras de seu reino mítico às 13h do sábado (11), para uma multidão de pessoas que chegou cedo para aproveitar a experiência da quinta edição do festival.
Em um dia com a mistura de EDM, big room e progressive house em evidência, a primeira parada dos festivaleiros foi no palco Morpho, com o brasileiro Pontifexx iniciando os trabalhos com mashups de faixas autorais com clássicos da sonoridade. Logo em seguida, entrou Bruno Martini segurando o público.
Mais tarde, no mesmo palco, Third Party, Matisse & Sadko e Dubvision, que fizeram uma apresentação conjunta na sexta-feira (10), tocaram sets solos, mantendo o mesmo engajamento da performance no dia anterior. Aliás, Laidback Luke foi o responsável por encerrar o Morpho com a performance “Super You & Me”, na qual ele se apresenta fantasiado de super herói.
Essa atmosfera de fantasia foi adotada pelo público. Os amigos Emmanuel de Carvalho e Carvalho, 24, e Felipe Louzada, 36, resolveram se vestir de Homem-Aranha e Deadpool, respectivamente, para se divertir. Eles acabaram chamando atenção de muitas pessoas, que paravam os capixabas constantemente para tirar fotos.
No Mainstage, os sets de B Jones e Da Tweekaz não agradaram tanto o público da internet. Mas no festival, a espanhola e a dupla de noruegueses foi bem recebida por alguns, enquanto outros optaram por descansar para a sequência de artistas que viria a seguir.
Estamos falando de Nicky Romero, o holandês que foi uma das atrações surpresa do The Gathering, festa exclusiva dos acampados no Dreamville na quinta-feira (9). No palco principal, ele entregou uma performance energética.
Em seguida, vieram os brasileiros Anna b2b Vintage Culture, que se apresentaram juntos no Core no ano anterior, lotando a capacidade máxima de público no palco, e ganhando espaço no Mainstage em 2025 para poder comportar a quantidade de fãs. Essa performance é sempre muito aguardada e fez jus às expectativas criadas, valorizando bastante as raízes nacionais de ambos, embora sejam nomes também celebrados no circuito internacional.
Axwell, o dono da noite, foi o próximo artista. Além de ser um dos membros do icônico trio Swedish House Mafia, o DJ e produtor foi quem produziu inúmeros sucessos e tocou vários deles em sua apresentação, como “Don’t You Worry Child”, “Save the World”, “More Than You Know”, “Sun is Shining”, “In My Mind” e muito mais.
O sueco tocou na edição do ano passado e foi muito aplaudido. Uma cena dele pedindo mais fogos de artifício para Christoph, do staff do Tomorrowland, viralizou nas redes sociais. Os brasileiros fizeram várias brincadeiras da situação. Neste ano, Axwell ficou satisfeito com a pirotecnia disponibilizada em sua apresentação e chegou a elogiar o amigo.
Por último, o belga Dimitri Vegas acelerou as batidas. Ele pesou a sonoridade e brincou com faixas entre o hardstyle e o hard techno.
No Crystal Garden, a sequência também foi boa: Max Styler, Wade, Meduza e James Hype deixam o novo palco do festival cheio de nuances da house music. Enquanto isso, o techno comeu solto no Freedom by Bud, principalmente com o encerramento de Reinier Zonneveld.