Aniversário do Alok: conheça curiosidades sobre o DJ
De infância na Holanda a estreia como DJ aos 12 anos, saiba mais sobre Alok
Mais de 23 milhões de ouvintes mensais no Spotify, hits mundiais e apresentações icônicas: essa é face de Alok que todos conhecem. O DJ e produtor é um dos grandes nomes da música eletrônica mundial, conquistando o público em festivais como Tomorrowland e Coachella, onde apresentou pela primeira vez o movimento “Keep Art Human”.
Por trás de hinos como “Never Let Me Go” e “Don’t Say Goodbye”, colaborações com Anitta e Jason Derulo, remixes para nomes como Charlie xcx e Dua Lipa, Alok tem uma discografia tão vasta quanto sua trajetória na cena eletrônica.
Conheça fatos sobre o artista:
Brasileiro mais escutado no mundo
Alok é o artista brasileiro mais escutado no mundo todo, segundo relatório da Luminate. Ele também é dono da música brasileira mais tocada no Spotify do planeta: “Hear Me Now”. A canção é uma colaboração com Bruno Martini e Zeeba, lançada em 2017, e fez com que Alok ganhasse o título de primeiro artista brasileiro a entrar no Top 100 Global do streaming musical.
Um dos maiores DJs do globo
A respeitada revista britânica DJ Mag abre anualmente uma votação popular para escolher os maiores DJs do planeta. Na edição de 2024, Alok está sem quarto lugar, posição que mantém desde 2021, ao lado de lendas como Martin Garrix, David Guetta e Armin van Buuren. A estreia do brasileiro no ranking ocorreu em 2015.
Protagonista de documentário
Em uma produção de 30 minutos, lançada pelo Tomorrowland e pela Amazon Music, Alok conta sua trajetória na música eletrônica e sua relação o festival belga. “We Are Tomorrow”, de 2023, conta a história de quatro ‘People of Tomorrow’, apelido dado aos frequentadores do festival, além de relatos inéditos do DJ e produtor, que fala sobre suas origens e carreira. Ele deixa claro que a história do Tomorrowland se mistura com a sua própria história.
Noite histórica no Tomorrowland
Pela primeira vez na história de 20 anos do Tomorrowland foi realizado um show de drones. E isso fez parte da performance de Alok. Durante a edição brasileira de 2024, o artista se apresentou no palco principal junto com 600 drones que formaram diversas imagens no céu do Parque Maeda, em Itu, entre o mapa do Brasil e as palavras “Live, love, unite”, lemas do festival. Vale lembrar que Alok também foi o primeiro nome brasileiro a encerrar um dia do festival. O fato aconteceu no Brasil em 2023.
Ele se chama… Alok
Sim, o nome de Alok é o mesmo de seu projeto. A inspiração surgiu durante uma viagem de seus pais na Índia, onde encontraram o guru espiritual Osho, que sugeriu Alok, que significa luz na língua sânscrita, como nome do filho do casal.
Ele tem um irmão gêmeo
Gêmeos não idênticos. Esse é o caso de Alok e Bhaskar. Inclusive, o nome do irmão também foi sugestão de Osho e significa sol divino.
Além do nome fora do convencional, eles também dividem outra característica especial: ambos são DJs.
Família de artistas
O interesse sobre discotecagem não surgiu do nada. Ekanta e Swarup, pais de Alok e Bhaskar, também são DJs. Eles são os fundadores do festival Universo Paralello, que ocorre a cada dois anos na praia de Pratigi, na Bahia. Como pioneiros e desenvolvedores da cena do psy-trance no Brasil, eles tiveram um papel fundamental na formação musical das crianças.
Estreia como DJ
O que você fazia aos 12 anos? Brincava de carrinho ou boneca? Pois Alok já brincava na CDJ. Ele aprendeu a tocar ainda muito jovem, durante as férias no litoral baiano. Mas tudo começou de forma espontânea, sem compromisso. A estreia oficial como DJ rolou ao lado do irmão, quando foram convocados para se apresentar no festival da família, o Universo Paralello, durante a virada do ano.
Alok e Bhaskar tocaram de 2003 a 2010 juntos no projeto Lógica. Aos 19 anos, decidiram seguir caminhos separados na música.
Infância na música eletrônica
O DJ e produtor nasceu em Goiânia, em 1991. Sua infância foi marcada pela liberdade. Ele ia a festivais com seus pais e vivenciava a cultura da música eletrônica desde cedo. Quando seus pais se separaram, ele, a mãe e o irmão foram morar na Holanda. Lá chegaram a viver em um “scott”, uma espécie de ocupação de um lugar abandonado. Sendo assim, ele viveu em uma comunidade em determinado período da vida. Nessa época, sua mãe limpava banheiros de uma casa noturna chamada Trance Buddah e ele ia com ela ao trabalho quando não tinha com quem ficar.
Anos depois, ele voltou ao Brasil e morou em Alto Paraíso (GO) e Brasília.
Casamento
Alok e Romana Novais se conheceram em 2014, durante uma edição do Universo Paralello. Na época, os dois estavam em relacionamentos com outras pessoas, mas assim que houve término, eles começaram se falar. Essa união rendeu um casamento ao pé do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, em 2019, durante o nascer do sol.
Seguindo a tradição
Alok e Romana também registraram os filhos com nomes cheios de significado na língua sânscrita. Ravi e Raika nasceram em 2020, mas não são gêmeos. Significando “sol” ou “Deus do sol”, o menino veio do mundo em janeiro. Já Raika, que significa “Deusa do vento”, nasceu em dezembro do mesmo ano, de forma prematura devido a uma complicação da Covid-19.
Adepto às causas sociais e ambientais
Não é segredo que Alok tem uma ligação muito forte com ações filantrópicas. O DJ e produtor, junto com sua mulher, fundou o Instituto Alok, que atua no desenvolvimento social e na proteção da natureza, apoiando ações de impacto positivo para populações vulneráveis e para o meio ambiente.
Prêmios do Alok
Em 2020, Alok levou o título de Melhor Remix no International Dance Music Awardspor sua versão de “Piece of Your Heart”, de Meduza e Goodboys. Quatro anos depois, ele venceu em Melhor Performance no Electronic Dance Music Awards (EDM) por sua apresentação no Tomorrowland Brasil de 2024. No mesmo ano, ele foi indicado ao Grammy Latino por “Pedju Kunumigwe” na categoria de Melhor Performance de Música Eletrônica.
