A vitória do Sorriso Maroto Grammy Latino como melhor álbum de pagode
Gravado ao vivo em Londres, disco faz homenagem ao Fundo de Quintal
O grupo Sorriso Maroto voltou de Las Vegas para o Brasil com o Grammy Latino de Melhor Álbum de Samba/Pagode por “Sorriso Eu Gosto No Pagode – Vol. 3 – Homenagem ao Fundo de Quintal, Gravado em Londres”. É o tipo de feito que a própria banda gosta de chamar de “extraordinário” — e, desta vez, sem nenhum exagero.
Bruno Cardoso, Sergio Jr, Cris, Vini e Fred viram quase três décadas de estrada serem coroadas por um projeto que junta o sonho antigo, de reverenciar os mestres com uma dose de ousadia: levar uma roda de samba para dentro do Abbey Road Studios, em Londres.
Para Bruno, a noite do Grammy entra para o hall das mais importantes da trajetória do Sorriso:
“A gente está com a sensação, e a certeza, de que valeu a pena correr atrás, batalhar, insistir e persistir”, reflete o vocalista.
O Vol. 3 da série é todo dedicado ao Fundo de Quintal, grupo que redefiniu o samba de raiz e está na base da formação musical do Sorriso. A escolha do repertório não é detalhe: é justamente o encontro entre a obra do Fundo e o peso simbólico do Abbey Road que dá o tom de “acontecimento” ao projeto.
De um lado, o estúdio que moldou clássicos do rock e do pop mundial. Do outro, um repertório que ajudou a escrever capítulos fundamentais do samba brasileiro. No meio disso, um grupo de pagode que sai da zona de conforto, transforma homenagem em conceito e dispara um registro pensado para durar.








