A turnê “Tardezinha“, que se consolidou como um dos maiores projetos de entretenimento no Brasil, opera com uma estrutura que demanda planejamento e logística nos moldes de um negócio de grande porte. O evento, que começou em 2015 como uma reunião de amigos, é atualmente classificado como a maior turnê nacional da história.
Os dados de público e abrangência da turnê de 205 demonstram a escala da operação, superando os recordes de 2023. A turnê de 10 anos expandiu a agenda para o exterior, incluindo Miami (EUA), Luanda (Angola), Lisboa (Portugal) e Sydney (Austrália). A viagem reforça a dimensão global que a roda de pagode de Thiaguinho alcançou. O projeto percorreu dezenas de cidades e a expectativa é de um público total de quase 1 milhão de pessoas ao redor do mundo.
Os números de público permaneceram altos até o encerramento do ciclo. Em São Paulo, o show final acontecerá no Autódromo de Interlagos, em São Paulo.
Estrutura, logística e impacto
Para atender à demanda, a Tardezinha desenvolveu um significativo processo organizacional. A estrutura do evento se assemelha a uma empresa, com diferentes setores e times, como arte e licenciamento. O palco 360º é uma das marcas registradas da turnê, exigindo uma logística complexa para montagem em diferentes arenas e estádios.
O conceito da turnê tem sido apontado como um case de sucesso no branding, atraindo o patrocínio de grandes marcas, como o caso de Bradesco, patrocinador oficial da turnê de 10 anos. Em termos de impacto social e econômico, o projeto gera aproximadamente 100 mil postos de trabalho e foi responsável pela criação Escola Tardezinha de música, que oferece aulas gratuitas no Complexo da Penha, no Rio de Janeiro.
O sucesso da turnê tem sido usado para valorizar a cultura do pagode. Durante os shows, Thiaguinho sugere que o público cante que é “pagodeiro”, um ato que busca ressignificar o gênero, muitas vezes classificado como menos significativo culturalmente. A Tardezinha atua em frentes como Acessibilidade e Diversidade.








