A nova era da noite paulistana além dos aplicativos: do eletrônico ao sertanejo
Números de eventos presenciais não param de crescer
O que faz uma casa noturna ou bar se tornar relevante em tempos de playlists, festivais e streaming? Talvez a resposta esteja justamente no que falta no digital: presença.
Olhamos para a noite de São Paulo e queremos resgatar seu lugar de encontro real e humano. Quando decidimos criar o Arbô havia uma pergunta a ser respondida: será que ainda existe espaço para investir em bares e baladas na maior metrópole da América Latina? A resposta mais óbvia é: sim, pois sempre há espaço para o novo, mas desde que possamos oferecer algo além da pista!
Um dado recente divulgado neste ano pelo Radar Econômico, por meio de um boletim elaborado pela Associação Brasileira dos Promotores de Eventos, mostra que o setor de eventos e entretenimento chegou a R$ 68 bilhões no primeiro semestre de 2025, considerado o maior da série histórica em 2019.
A escolha pelo Itaim foi estratégica, um bairro moderno e prático pela infraestrutura. Começamos pela música: do sertanejo ao eletrônico, combinando estilos tão distintos para dividirem o mesmo palco! Se o objetivo é oferecer um lugar eclético e novas experiências, incluímos também dias dedicados ao pagode e a um bom happy hour.
“Por sermos frequentadores da noite, sabemos que o público quer um lugar seguro, que ofereça alta qualidade e diversão”, diz Andréa Dias, uma das sócias. Essa visão reflete o novo perfil dos empreendedores de entretenimento Lucas Freitas e Jorge Luiz: profissionais que vivem a noite de dentro, entendem seus rituais e percebem o valor da experiência presencial em um mundo com muitas telas.
Falamos muito de música e estilo porque o som é um ponto de conexão e mesmo num espaço com linguagens tão distantes foi preciso pensar na “experiência” além que faça as pessoas estarem presentes e não apenas em seus aplicativos de conversa, música ou relacionamento. O Arbô buscou isso no conceito arquitetônico, uma fusão entre natureza e futurismo e investiu em coquetelaria autoral e gastronomia de qualidade.
Afinal, quem sai de casa para se divertir precisa de um ambiente que ofereça o melhor em todos os sentidos. E que, mesmo em tempos de algoritmos, as melhores conexões continuam acontecendo ao vivo com boa música – não importa o gênero e entendendo o novo comportamento do público.
*Andréa Dias, Lucas Freitas e Jorge Luiz são os empresários donos do Arbô








