Carnavalesca Rosa Magalhães morre aos 77 anos; famosos lamentam
Ela coleciona títulos na Imperatriz Leopoldinense e Unidos de Vila Isabel
Rosa Magalhães morreu, aos 77 anos, no Rio de Janeiro. A notícia foi divulgada pelas escolas de samba Unidos de Vila Isabel e Imperatriz Leopoldinense, em que ela acumula diversos títulos.
A carnavalesca trabalhou ao longo de 50 anos para o Carnaval, colecionando sete títulos. Ela iniciou seus trabalhos em 1970, no Salgueiro. A primeira vitória de Rosa aconteceu em 1982, com a Império Serrano.
Na Imperatriz Leopoldinense, ela venceu cinco títulos, nos anos 1994, 1995, 1999, 2000 e 2001. Nas redes sociais, a presidente da escola, Catia Drumond, lamentou a morte de Rosa. “Impossível falar de Imperatriz Leopoldinense sem falar de Rosa Magalhães. Hoje, o meu coração, e de toda a escola, chora a perda da maior de todos os tempos.
Rosa também venceu títulos com a Unidas de Vila Isabel, sendo o último em 2013. “Se o carnaval carioca alcançou a primazia como grande espetáculo visual, muito se deve à Rosa. Artista completa, fez história em várias agremiações, sagrou-se a maior carnavalesca campeã da Sapucaí e projetou o seu talento e profissionalismo para além da Avenida”, lamentou a escola.
Em 2023, Rosa fez seu último trabalho no Carnaval carioca, sob o comando da Unidos do Tuiuti. Ela levou a agremiação para o oitavo lugar.
Famosos lamentam a morte de Rosa
A repercussão da morte de Rosa atingiu diversos famosos, bem como as principais escolas de samba do Rio de Janeiro.
Sabrina Sato, rainha de bateria da Unidos de Vila Isabel, falou sobre a perda da carnavalesca. “Para sempre Rosa Magalhães. Obrigada por eternizar momentos únicos no nosso Carnaval com sua arte tão brasileira, tão nossa. Voce abriu os caminhos e deixou tudo mais colorido”.
O jornalista Alex Escobar também falou sobre a perda da carnavalesca. “Dona Rosa Magalhães nos deixou. Deixou títulos, desfiles inesquecíveis, sua arte, seu exemplo de simplicidade, deixou saudade. Viva, Rosa”.
A Liesa, Liga Independente das Escolas de Samba do RJ, também lamentou a morte de Rosa, e descreveu ela como a “carnavalesca que fez história no Carnaval”.
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