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Billie Eilish cria hino LGTBQIA+ incontestável em novo álbum

Billie Eilish cria hino LGTBQIA+ incontestável em novo álbum

Cantora acaba de lançar “Hit me Hard and Soft”, seu 3º disco, nesta sexta-feira

Billie Eilish está, oficialmente, de volta. A cantora lançou, nesta sexta-feira (17), seu terceiro álbum de estúdio, “Hit me Hard and Soft”. Ela decidiu não lançar nenhum single deste trabalho, deixando os fãs roendo as unhas de ansiedade.

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Pois bem, a espera acabou. Com 10 faixas, Billie apresenta sua versão mais solar e apaixonada, com faixas declarando amores que podem durar a vida inteira. Acima disso, ela cantou, pela primeira vez, sobre experiências sexuais com outra mulher.

A cantora assumiu que é queer em entrevista à Variety, em novembro de 2023. Depois da repercussão do assunto, ela contou que a decisão de se assumir não foi intencional, mas “aconteceu, né?”.

Em “Lunch”, Billie canta sobre a experiência sexual com outra mulher, com frases ritmadas que ficam grudadas na cabeça o dia inteiro —algo já característico na carreira da cantora, que dominou o mundo com faixas como “Bad Guy” e “Happier than Ever”.

A música, que eu já classifico como um hino LGBTQIA+, principalmente para mulheres que amam outras mulheres, também foi a forma como ela entendeu a própria sexualidade. “Essa música foi parte do que me ajudou a entender quem eu sou, como ser real. Eu escrevi um pouco antes mesmo de fazer qualquer coisa com uma mulher, e compus o restante depois, disse à “Rolling Stone”.

O álbum, de maneira geral, mostra uma versão de Billie mais solar. Ela ainda usa a voz melancólica para falar sobre assuntos que dão um nó na garganta, como a pressão da indústria que lhe descobriu aos 18 anos e a pressão estética que sofreu até aqui. No entanto, seu tema central é o amor. Desde os pontos positivos –como o sexo, o se apaixonar, a entrega total– até a dor, o término, a saudade.

A parceria com o irmão, Finneas, continua rendendo diferenciais para a cantora. São faixas explosivas, que tomam rumos inusitados enquanto você escuta. Dá aquela vontade de ouvi-las ao vivo, como o Brasil pôde em 2023, com um show de Billie no Lollapalooza.

Ela já tem uma turnê marcada para divulgar o álbum, ainda sem previsão de passar por aqui. Espero que isso mude.

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