Roger Waters acusa BMG de romper contrato após comentários anti-Israel
Opiniões do ex-Pink Floyd podem ter pesado na decisão de rompimento
A gravadora BMG rompeu com Roger Waters, co-fundador do Pink Floyd, após comentários sobre os conflitos entre Palestina e Israel, informou a “Variety“. A empresa, com sede na Alemanha, tinha programado o lançamento de uma nova versão do clássico “Dark Side of the Moon”, do Pink Floyd, de 1973. No entanto, o novo CEO da gravadora, Thomas Coesfeld, cancelou o acordo após assumir o cargo em 1º de julho d0 ano passado.
Conhecido por seu ativismo político, o ex-Pink Floyd advogou pela causa palestina e também denuncia as violações do governo israelense contra os habitantes dos territórios ocupados em Gaza e na Cisjordânia.
No entanto, o músico enfrenta acusações de antissemitismo por parte de grupos israelenses. Em 2023, durante um discurso no Conselho de Segurança das Nações Unidas a convite da Rússia, Roger disse que a Ucrânia deu motivos para ser invadida. Durante uma entrevista concedida a Glenn Greenwald, em novembro, ele revelou que a decisão da empresa ocorreu devido aos interesses pró-Israel da Bertelsmann, que é a proprietária da BMG.
Uma fonte disse à Variety que a BMG não concorda com a versão de Waters dos eventos.