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Ed Motta tira sarro de Anderson Paak: ‘ele tem que vir aqui beijar minha mão’

Ed Motta tira sarro de Anderson Paak: ‘ele tem que vir aqui beijar minha mão’

Imitando os vocais de "Come Down", Ed revelou negativa para cumprimentar Paak.

Em sua live diária, Ed Motta aproveitou que estava falando da afinação do seu piano e de seu novo álbum “Behind The Tea Chronicles”, da vida e tudo o mais para espetar um queridinho da música pop, o também multi-instrumentista californiano Anderson Paak. Interagindo com a audiência da live, nessa segunda-feira (11), Ed usou a canção “Come Down” como referência da pouca profundidade harmônica da música pop contemporânea. O “multi-instrumentista” (você vai entender o porquê dessas aspas) lança “Deluxe Refuge”, terceiro single do novo álbum, nesta sexta-feira (15).

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Enquanto parodiava a música, o artista brasileiro ia soltando pérolas como “tá gostando, Ed?” ou “Ele é igual você, Ed! Toca vários instrumentos”. Foi numa dessa que Ed revelou que, certa feita, estava em uma festa realizada em um barco quando um executivo teve a ideia de convencer o brasileiro a ir falar com Paak.

Imitando o tal executivo de forma hiperbólica, Ed seguia: “Vai lá falar com a criança, esse garoto que tem idade pra ser seu bisneto. Levanta da tua mesa e vai cumprimentar ele! Ele tem tudo a ver com você”. Em seguida, Ed contou o que respondeu: “Meu irmão, deixa eu te falar uma coisa: eu sou mais velho, comecei antes. Se ele quiser, ele vem aqui. Ele tem de vir aqui e beijar minha mão”.

Bonachão, Ed continuou explorando a situação, imaginando como seria se o encontro tivesse acontecido. “Vai tocar piano, garoto. Vai estudar harmonia, tá? Aprende a tocar ‘Lush Life’ em quatro tons diferentes. Agora! De hoje pra amanhã. Você tem um dia para aprender. Aí a gente começa a falar”, zombou Motta citando o standard de Billy Strayhorn.

Casa Salim

Apesar do aparente tom de queixume, as lives de Ed Motta são uma espécie de registro do personagem que habita o músico. Na maior parte do tempo, o compositor dedica-se a reagir e aprofundar a obra de artistas mencionados no chat pela audiência. Bom contador de histórias, Ed viralizou algumas vezes no ano passado ao contar sobre seu primeiro intercurso sexual ou ao dar sua opinião sobre a obra de Raul Seixas.

No entanto, o grande barato de assistir Ed é quando ele se dedica a falar bem da sua biblioteca sonora e cinematográfica. No You Tube, o artista reeditou seu programa “Casa Salim” em episódios nos quais reagia a momentos audiovisuais de artistas como Willie Weeks, Steely Dan (um de seus ídolos), Ary Barroso, Ismael Silva ou gêneros como o City Pop, do Japão.

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