Você está lendo
Crítica: Gloria gloria aleluia!

Crítica: Gloria gloria aleluia!

A drag queen traz suas influências de soul music para o palco de The Town

Vocalista da Groove Machine, Gina Garcia conta que o bebê que trazia no ventre parecia se remexer com mais vontade quando a banda de baile atacava sucessos da discoteca – Gloria Gaynor, Donna Summer & cia. Bela. Tempos depois, Daniel, o tal rebento, acompanhou por incontáveis vezes a mãe e amigas a noitadas regadas a música black, em especial as combinações de soul com as batidas de hip hop.

VEJA TAMBÉM
Jessie J durante show no Rio de Janeiro

Daniel, para que ainda não entendeu, virou Gloria Groove, nome artístico que une uma das divas da disco com o da banda de Gina. Sua apresentação no The Town neste domingo foi uma união feliz entre essas duas escolas musicais, acrescidas com outros gêneros que Gloria assimilou ao longo da carreira.

A primeira – e mais óbvia – influência é Beyoncé, expressa no figurino de abertura e na coreografia de certas canções (aliás, o que a atual diva máxima da canção black americana foi citada aqui…) Fizeram-se presentes gêneros como o gospel e a soul music, tal e qual o pequeno Daniel escutou na infância e na adolescência.

Posteriormente, a quebrada surge com um repertório calcado no reggae e nas cancões de “Lady Leste”, álbum que lançou no ano passado. Nesse momento, a periferia fala mais alto, com pancadões do hip hop, do funk eletrônico e do pagode (presente em “Samba em Paris”, com Baco Exu do Blues).

Num dos pontos altos da sua performance, Gloria exaltou todos os gêneros musicais. Uma biografia do que formou a musicalidade de Gloria para o que ela pode se tornar mais para frente.

Mynd8

Published by Mynd8 under license from Billboard Media, LLC, a subsidiary of Penske Media Corporation.
Publicado pela Mynd8 sob licença da Billboard Media, LLC, uma subsidiária da Penske Media Corporation.
Todos os direitos reservados. By Zwei Arts.