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Zeca Pagodinho é o homenageado do Prêmio UBC em 2025

Zeca Pagodinho é o homenageado do Prêmio UBC em 2025

Artista também é o primeiro nome do samba a ser homenageado

Zeca Pagodinho (Foto: Leo Aversa)

Com cerimônia marcada para 10 de dezembro no Rio de Janeiro, a União Brasileira de Compositores (UBC) celebra a nona edição do Prêmio UBC. Em 2025, o vencedor e homenageado é Zeca Pagodinho. É a primeira vez que o prêmio reconhece um artista do samba.

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Durante a premiação, haverá um show supressa – até mesmo para o próprio sambista -, no qual convidados e artistas que marcaram a trajetória do cantor farão interpretações ao vivo de versões inéditas de sua discografia.

Paula Lima, presidenta da UBC, comenta em nota à imprensa: “Zeca Pagodinho é um dos grandes pilares da música popular brasileira. É uma honra imensa celebrá-lo no Prêmio UBC 2025. Sua arte única e sua autenticidade nos presenteiam com memória, resistência e identidade cultural. Com verdade, excelência e amor ao samba, abriu caminhos para novas gerações e consolidou o gênero como expressão fundamental da nossa cultura. Zeca Pagodinho é, e sempre será, um orgulho nacional”.

Quem é Zeca Pagodinho?

Zeca Pagodinho é autor de 43 composições e soma 1.156 gravações musicais realizadas.

“Amargura” foi sua primeira música gravada e lançada no segundo álbum do Fundo de Quintal, em 1980. Três anos depois, veio seu primeiro grande sucesso: “Camarão que Dorme a Onda Leva”, gravado por Beth Carvalho – sua madrinha musical -, Arlindo Cruz e Beto Sem Braço. Em 85, participou da coletânea “Raça Brasileira” com composições como “Mal de Amor”, “Garrafeiro”, “A Vaca” e “Bagaço da Laranja”. O disco vendeu 100 mil cópias. No ano seguinte, o sambista lançou seu primeiro álbum solo, chamado “Zeca Pagodinho”, vendendo 1 milhão de cópias e emplacando hits como “Coração em Desalinho”, “Quando Eu Contar (Iaiá)”, “Judia de Mim” e “Brincadeira tem Hora”.

Sua trajetória soma 40 anos de carreira e 25 álbuns lançados, sendo reconhecido internacionalmente como um dos grandes artistas brasileiros e ganhando quatro prêmios no Latin GRAMMY, de um total de 12 indicações.

Em 2024, lançou o álbum “Zeca Pagodinho – 40 anos (Ao Vivo)”, celebrando as quatro décadas na música.

Como um dos maiores representantes do samba, com sucessos que se tornaram parte do repertório popular do país, suas produções mais executadas são “Não sou mais disso”, “Camarão que dorme a onda leva”, “Faixa amarela”, “Quem é ela” e “Vou botar teu nome na macumba”. Já as três mais regravadas são “Lama nas ruas”, “Não sou mais disso” e “Judia de mim”.

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