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BaianaSystem comenta indicação ao Grammy Latino e despedida de Planet Hemp

BaianaSystem comenta indicação ao Grammy Latino e despedida de Planet Hemp

Banda agitou o festival Doce Maravilha

BaianaSystem e Melly no Doce Maravilha (Instagram)

O grupo BaianaSystem está a todo vapor. Após passar pelo palco do festival Doce Maravilha no sábado (27). o vocalista Russo Passapusso e o guitarrista Roberto Barreto falaram com a Billboard Brasil sobre as últimas notícias do grupo: a indicação ao Grammy Latino na categoria “Melhor Álbum de Rock ou de Música Alternativa em Língua Portuguesa” pelo álbum “O Mundo dá Voltas”, e a participação no show de encerramento da banda Planet Hemp.

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Ale Sater, vocalista da banda Terno Rei (Van Campos/AgNews)

Como foi o show do BaianaSystem no Doce Maravilha?

O frio e o som baixo em alguns momentos dificultou, mas Russo Passapusso e sua trupe entregaram vibração e energia no show “Lundu Rock Show”.

A tour do show é um manifesto cultural e político,  que neste ano agitou festivais como  Movimento Cidade, em Vila Velha (ES) e João Rock, em Ribeirão Preto (SP).

Além dos mega hits  “Lucro (Descomprimindo)” e “Sulamericano”, o público vibrou com Capim Guiné” fizeram a festa da plateia, mas foi na dobradinha de “Balacobaco”, do recente “O Mundo Dá Voltas” (2025), além “Cabeça de Papel”, “A Mosca” — com sample de “Mosca na Sopa”, clássico de Raul Seixas.
Além das tradicionais rodas, o show teve participação da atriz Alice Carvalho em vídeo exibido no telão e a cantora Melly.

Veja trechos do show do BaianaSystem no Doce Maravilha

Sobre a indicação ao Grammy, Passapusso comentou que recebeu a notícia com muita surpresa.

“Eu não sou muito de comemorar prêmio, mas comecei a prezar pelo valor da coletividade. Fiquei muito feliz, ao menos pela indicação. Isso já é muito bom pra gente porque representa um coletivo, um universo musical. É um trabalho de banda onde tem muita gente que faz parte desse trabalho. Fiquei feliz por cada pessoa que participou. Pra quem tocou o trompete, pra menina que tocou o baixo, pra outra que tocou o violoncelo. Valorizou essas pessoas que estudam música, que estão lá em Salvador, ali na Orquestra Afrosinfônica, subindo e descendo ladeiras, saindo das favelas, dos guetos, pra fazer música. Isso é muito importante pra gente. Então dessa vez eu enxerguei com grande valor, com grande importância.”

Sobre o fechamento de ciclo do Planet Hemp, Roberto Barreto falou da influência que a banda tem na identidade do  Baianasystem.

“A gente fala algumas vezes, se não tivesse Planet Hemp não tinha Baianasystem, se não tivesse Nação Zumbi, não tinha Baianasystem. Essas bandas têm essa importância que é mais do que uma banda. Quando o Russo fala “mais do que um show”, a gente entende. Planet Hemp movimenta muito mais do que quando está no palco, assim como Nação, assim como o Baianasystem. E a gente se vê espelhado na referência deles.”

O último show do Planet Hemp está marcado para o dia 15 de novembro, no Allianz Parque, com show de abertura do Baianasystem. “Pra gente vai ser uma mistura de honra, com emoção poder estar ali com eles no palco”, completou Roberto.

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