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CEO da Rock World comenta experiência em festivais: ‘Próximo é sempre o melhor’

CEO da Rock World comenta experiência em festivais: ‘Próximo é sempre o melhor’

Luis Justo revela os bastidores de festivais com ‘atitude rock’n’roll’

CEO da Rock World, Luiz Justo revela os bastidores de festivais com ‘atitude rock’n’roll’ (Reprodução/YouTube)

No novo episódio de Cabos e Cases, apresentado por Scappini – cofundador da Billboard Brasil e da Mynd, o convidado é Luis Justo, CEO da Rock World, empresa responsável por alguns dos maiores festivais do país, como Rock in Rio, The Town e a co-produção do Lollapalooza Brasil. A entrevista foi gravada durante o Influent Summit.

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Justo destaca o impacto econômico e social desses eventos, que movimentam até 700 mil pessoas no público e cerca de 30 mil trabalhadores por edição. Para ele, o segredo está no planejamento contínuo: “A gente termina um Rock in Rio no domingo e, na terça-feira, já começa a planejar a edição que vai acontecer dois anos depois.”

Mais do que música, o CEO define o negócio da Rock World como uma plataforma de experiências: “O nosso propósito é proporcionar experiências inesquecíveis através da música e do entretenimento. Isso vai desde a curadoria dos artistas até a fila do banheiro ou o aroma que criamos para o festival.”

Parte essencial desse ecossistema são as marcas parceiras, que deixam de ser apenas patrocinadoras para se tornarem parte da experiência. “Quando pensamos um festival, as marcas também precisam dialogar com o zeitgeist. Não é só sobre exposição, é sobre agregar à narrativa, ao jeito como as pessoas querem viver aquele momento”, define. 

Ao falar sobre identidade, Justo resumiu: “Um festival é um retrato do zeitgeist. Ele captura o espírito do tempo, seja na música, na moda ou na forma como as pessoas querem viver experiências coletivas.”

E fez questão de ressaltar que o espírito rock’n’roll é o fio condutor desse legado, mas não se limita ao gênero musical: “O rock sempre foi mais do que um estilo. É uma atitude de liberdade, ousadia e inconformismo. E isso pode estar em um show de metal, de pop, de funk ou de eletrônica. O que importa é a energia e a verdade que chegam ao público.”

Fiel à filosofia da Rock World, completou: “Se alguém pergunta qual foi o melhor Rock in Rio, a resposta do nosso time sempre é: o próximo.”

O episódio faz parte da terceira temporada do Cabos e Cases, série que reúne executivos, artistas e líderes da indústria da música para falar sobre bastidores, produção e inovação no setor.

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