Diddy tenta anular condenação e faz referência a ‘filmagens privadas’
Afirmação é que vídeos eram conteúdo adulto protegido sob liberdade de expressão
Sean “Diddy” Combs entrou com um pedido para anular sua condenação por prostituição interestadual, argumentando que as acusações violam seus direitos constitucionais. Segundo o rapper, os chamados “freak-offs” — encontros sexuais filmados com ex-namoradas e acompanhantes — eram, na verdade, produções de conteúdo adulto feitas para consumo privado, o que estaria protegido pela liberdade de expressão garantida pela Primeira Emenda dos EUA.
Embora tenha sido absolvido em julho das acusações mais graves de tráfico sexual e associação criminosa, Diddy foi considerado culpado de dois crimes relacionados à promoção de prostituição entre estados.
Seus advogados agora pedem que até essas condenações menores sejam anuladas.
“Isso não é prostituição. E, se for, a condenação é inconstitucional”, escreveram os advogados Marc Agnifilo e equipe na nova petição protocolada nesta quinta-feira (1º).
A defesa também afirma que o governo “pintou Combs como um monstro”, mas que o júri rejeitou essa narrativa ao inocentá-lo das acusações principais. Diddy deve ser sentenciado em outubro, com expectativa de pena entre dois e cinco anos.
Enquanto isso, aliados do artista estariam articulando junto à Casa Branca um possível perdão presidencial — possibilidade que Donald Trump estaria “avaliando seriamente”, segundo fontes citadas pela imprensa americana.
[Este é um texto traduzido da Billboard US. Leia o original aqui]