Quais foram os melhores shows do VMA? Veja ranking da Billboard
Além de prêmios, evento também foi recheado de performances icônicas
Os VMAs 2025 chegaram ao fim, com Lady Gaga deixando a USB Arena, em Elmont, Nova York, como a artista com mais troféus deste ano, quatro no total. Bem, tecnicamente Gaga deixou a arena antes de ganhar todos os quatro VMAs – afinal, ela tinha um show como atração principal para fazer no Madison Square Garden. No entanto, a cantora ficou tempo suficiente para receber um deles pessoalmente antes de partir para Manhattan.
Apresentado por LL COOL J, o MTV Video Music Awards 2025 foi um dos melhores VMAs da memória recente, uma mistura inteligente de novatos que deram o melhor de si (e trouxeram visuais inventivos) e veteranos que demonstraram porque duram tanto tempo no jogo. Do lado dos veteranos, cada um recebeu algum tipo de troféu especial durante a transmissão de três horas, com Mariah Carey recebendo o Video Vanguard Award, Ricky Martin levando o Latin Icon Award e sendo homenageado com o Rock the Bells Visionary Award.

Como em qualquer premiação, os prêmios são importantes, claro – e com base nos discursos profundamente pessoais de ROSÉ e Ariana Grande, eles parecem realmente significar muito, mas parte do público também está interessado em ver shows incríveis ao vivo. E os do VMAs deste ano não decepcionaram.
A Billboard listou um ranking das performances do VMA 2025, da pior para a melhor, abaixo. Não estamos incluindo as apresentações no palco lateral (afinal, não parece justo avaliar uma performance de 70 segundos contra uma música completa) nem o show de intervalo pré-gravado de Gunna (embora tenha sido bem insano!). Dito isso, aqui vamos nós.
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13 – Post Malone e Jelly Roll
Normalmente, quando ele está em uma premiação, Jelly Roll absolutamente rouba a cena, entregando vocais ásperos e impressionantes e uma encenação simples e inteligente que surpreende o público. Então talvez o problema dessa performance tenha sido simplesmente que Jelly Roll e Post Malone não estavam de fato no show. Transmitido de uma arena em Hannover, Alemanha, esse dueto de “Losers” soou correto, mas não conseguiu competir com a magia de uma apresentação ao vivo no palco de uma premiação. Isso posto, outro artista que também fez um show fora do local nesta edição arrasou (mais sobre isso em breve). Mas a teatralidade excêntrica desse outro artista ajuda bastante a compensar a distância; enquanto Posty e Jelly têm química, esse dueto infelizmente se perdeu em segundo plano. Não rolou.
12 – Alex Warren
“Ordinary”, de Alex Warren, é um sucesso absoluto, líder da Billboard Hot 100 e a música do verão de 2025. Mas uma balada, por mais poderosa que seja, é uma proposta difícil em uma premiação, e seu novo single, “Eternity”, não ajudou exatamente a levantar esse medley. Quando ele trouxe um coral para “Ordinary”, seus vocais apaixonados (e o entusiasmo da plateia) ajudaram a corrigir o rumo um pouco. Mesmo assim, com o cenário de bosque encantado e o coral sorridente vestido todo de branco, tudo lembrava um pouco um comercial de produtos médicos.
11 – J Balvin, Justin Quiles, Lenny Tavárez e DJ Snake
Certamente a performance mais colorida da noite veio de J Balvin, que trouxe uma visão neon em widescreen de caixas de som e palmeiras para os VMAs. Justin Quiles e Lenny Tavárez se juntaram a ele em “Zun Zun”, antes de DJ Snake assumir, soltando a batida de sua colaboração com Balvin, “Noventa”, uma faixa de reggaeton pulsante com direito a dançarinos, a fachada de uma bodega e sapatos gigantes. Bem latinos!
10 – Conan Gray
Conan Gray ofereceu aos VMAs uma fantasia queer de Bela Adormecida/Romeu & Julieta, cantando sua bela e emocional “Vodka Cranberry”, vestido com mantos aveludados de príncipe (e exibindo cabelos incrivelmente sedosos). A produção de conto de fadas foi suntuosa, o final fatalista foi romanticamente teatral e aquela nota alta que ele atingiu no final? Nível profissional.
9 – Mariah Carey
Como Mariah Carey destacou em seu discurso de aceitação do Video Vanguard Award, este ano marcou sua primeira vitória no VMA (como melhor R&B). “O que diabos vocês estavam esperando?”, ela perguntou. Bem, a demora da MTV em homenagear a lenda foi nossa sorte, já que foi um prazer assistir à cantora revisitar sua carreira em um medley, trazendo sua persona malvada Bianca (e dançarinos de patins) em “Heartbreaker”, adicionando uma seção de cordas em “We Belong Together” e tocando fãs da primeira fila em “It’s Like That”. Além disso, o novo single “Sugar Sweet” soou ótimo, deixando-nos ainda mais animados para o próximo álbum “Here For It All”, previsto para ser lançado em 26 de setembro.

8 – Ricky Martin
Antes de aceitar o primeiro Latin Icon Award, Ricky Martin apresentou um medley vibrante de hits bilíngues, começando com seu sucesso de 1999 “Livin’ La Vida Loca” antes de emendar “Shake Your Bon-Bon”, “The Cup of Life” e mais. Sua voz está um pouco mais profunda e encorpada do que nos anos 1990, mas isso não é uma coisa ruim, é algo que não mudou é a energia incansável de Martin e seus passos de dança eletrizantes. Ele ainda tem tudo, e mais um pouco.
7 – Busta Rhymes
Rimando com uma velocidade e intensidade que envergonham rappers com metade da sua idade, Busta Rhymes incendiou o palco dos VMAs, sem mencionar a presença de GloRilla, Papoose, Spliff Star e Joyner Lucas. Passando por “Touch It”, “Gimme Some More” e “Pass the Courvoisier”, Rhymes lembrou aos espectadores que é um dos melhores de Nova York. Alguém pode apontar: “Ei, o Busta já não fez um medley de carreira nos VMAs há pouco tempo?”. Sim, ele fez um em 2021 também. Mas quando a performance é tão forte assim, quem se importa?
6 – Sombr
Sombr, cujo álbum de estreia “I Barely Know Her” saiu no mês passado, trouxe vibes de bares alternativos de Nova York dos anos 2000 para os VMAs – o que é até engraçado, já que ele nasceu em Nova York em 2005. Seja cantando em uma cabine de fotos ou deixando uma dançarina lamber seu peito, Sombr manteve uma atitude despreocupada enquanto cantava sobre dor romântica em “back to friends” ou trazia a festa indie-dance em “12 to 12”. Foi sua primeira performance em uma premiação, e certamente não será a última.
5 – Doja Cat
Uma referência a Max Headroom? Um chão quadriculado iluminado em rosa? Um keytar? Kenny G?! O que mais você poderia querer! Com o titã do saxofone ao lado, Doja Cat trouxe movimentos de dança fabulosamente esquisitos e um espetáculo visual dos anos 80 em “Jealous Type”, a primeira performance da noite. Foi uma abertura deliciosamente retrô que, ainda assim, pareceu elétrica, empolgante e fresca.
4 – Yungblud, Steven Tyler, Joe Perry & Nuno Bettencourt
Quando “The Osbournes” estreou na MTV em 2002, foi uma vitória mútua, com o reality devolvendo Ozzy Osbourne aos holofotes e o Príncipe das Trevas dando à emissora um sucesso de audiência que se tornaria fundamental em sua transição para a programação de reality shows. Portanto, foi apropriado que o frontman do Black Sabbath recebesse uma despedida no programa de prêmios mais icônico da emissora – e embora Yungblud provavelmente não fosse o primeiro (nem o terceiro) nome em que você pensaria para um tributo a Ozzy, o roqueiro inglês (com Nuno Bettencourt do Extreme na guitarra!) arrasou absolutamente. Ele reproduziu perfeitamente o grito de “Crazy Train”, gargalhou e caminhou pelo palco com a energia de um felino selvagem e de um garoto realizando seu maior sonho. Na verdade, ele cantou melhor que o próprio Ozzy em “Changes” e preparou o terreno para Steven Tyler e Joe Perry, do Aerosmith, encerrarem com uma emocionante e bluesy “Mama, I’m Coming Home”. Um nocaute.
3 – Lady Gaga
Normalmente, em premiações, as performances que menos impactam são as transmitidas por satélite ou pré-gravadas. Mas Lady Gaga parece imune ao que é típico. De alguma forma, ela conseguiu transformar um set pré-gravado (filmado durante sua recente temporada no Madison Square Garden) em um dos maiores momentos da noite. Quem já assistiu à Mayhem Ball ao vivo (ou ao Gagacabana) já havia visto o cenário de “Abracadabra”, com a enorme saia que se abre para revelar uma gaiola de dançarinos, mas é tão insano e maravilhoso que vê-lo pela segunda vez, mesmo pela TV, ainda foi emocionante. Além disso, a estreia ao vivo de “The Dead Dance” que veio em seguida deu um sopro gótico de vida aos VMAs, um grande feito para uma artista que nem estava presente na hora.
2 – Sabrina Carpenter
Às vezes, um charuto é apenas um charuto, mas quando Sabrina Carpenter surge de um bueiro durante uma música, há uma piada aí. A cantora pode ser uma novata no estrelato global, mas como ela mesma brincou em seu discurso no VMA, não é novata em fazer álbuns. Seus anos de experiência serviram bem: ela trouxe não apenas uma aura e presença indefiníveis ao palco, mas também uma visão. Sua performance encharcada de chuva de “Tears”, em um cenário de ruas de Nova York, não foi apenas um espetáculo visual, mas também uma declaração política necessária em defesa dos direitos trans, em uma época em que muitos chamados aliados estão estranhamente em silêncio ou voltando atrás em seu apoio. Artistas trans, não-bináries e drag (incluindo Willam e Laganja Estranja, de Drag Race, e a veterana do ballroom Honey Balenciaga) se juntaram a ela no palco, erguendo cartazes (“Dolls! Dolls Dolls!” e “In Trans We Trust”) e trazendo aquela energia desafiadora e celebratória que a comunidade LGBTQ faz como ninguém. E quando a chuva cenográfica a encharcou enquanto ela cantava “I get wet at the thought of you”, foi exatamente o tipo de duplo sentido astuto que ela faz como ninguém.
1 – Tate McRae
Mais até do que o Grammy, o VMA é o campo de prova para as princesas do pop demonstrarem sua força – e na cerimônia de 2025, Tate McRae chegou ao topo. Cercada por um grupo de dançarinos musculosos cobertos de óleo e usando apenas roupas íntimas, McRae mostrou passos de dança de cair o queixo enquanto acelerava “Sports Car” após girar em “Revolving Door”. Seja se contorcendo na areia, lançando olhares sedutores para a câmera ou fazendo uma ponte no palco, McRae deixou claro que ela não apenas merece estar no palco – quando está lá, ela é a dona dele.
*Essa matéria é uma tradução da Billboard. Leia a original aqui.








