Com novos 7 milhões de usuários, Spotify aumenta receita em 20%
Empresa divulgou novos dados nesta terça-feira (23)
O Spotify adicionou 7 milhões de assinantes no segundo trimestre, cerca de 1 milhão a mais do que o previsto, o que impulsionou a receita e as margens de lucro.
Relatório da gigante do streaming, divulgado nesta terça-feira (23), relatou €3,8 bilhões (R$ 22,9 bilhões, na cotação atual), em receita total, um aumento de 20% em relação ao trimestre do ano anterior.
Seu lucro operacional aumentou pelo segundo trimestre consecutivo para €266 milhões (R$ 1,6 bilhões), o que a empresa atribuiu a uma margem bruta mais forte de 7% e menores custos de marketing, pessoal e outros.
Usuários mensais
Embora os 626 milhões de usuários ativos mensais do Spotify tenham ficado abaixo dos 631 milhões esperados para o segundo trimestre deste ano, o número de assinantes premium cresceu 1 milhão a mais do que o previsto.
Com o aumento dos preços pelo Spotify nos EUA novamente, isso ajuda a empresa a manter suas metas de crescimento no caminho certo. O aumento eleva o total de assinantes premium para 246 milhões.
“No geral, estamos encorajados pelo progresso que estamos vendo em nossas iniciativas de monetização e permanecemos focados em alcançar os objetivos delineados no nosso dia do investidor de 2022”, afirmou a empresa no comunicado.
O preço do plano individual premium do Spotify nos EUA subiu USS$1 para US$11,99 por mês, e o plano duo aumentou um dólar, para $16,99 por mês em julho.
Mudanças
O Spotify tem enfrentado pressão de grandes gravadoras e organizações musicais para reverter as mudanças feitas em maio em seus serviços de assinatura agrupada, que adicionaram audiolivros ao seu nível premium.
O Spotify deseja pagar aos compositores uma taxa agrupada com desconto para streams premium, mas grupos estão processando o Spotify alegando que o serviço “classificou incorretamente” seus níveis premium como pacotes.
A Billboard norte-americana estima que a mudança, que reclassificou os serviços de assinatura premium, duo e familiar como “serviços de assinatura agrupada”, poderia reduzir os pagamentos de royalties de compositores e editoras de música em US$150 milhões no primeiro ano.
Os menores custos de pessoal que ajudaram a impulsionar o lucro operacional são em parte devido aos cortes de pessoal que a empresa fez em dezembro passado.