Bem recebido ao vivo, funk provocou ira na audiência do Tomorrowland Brasil
Samples do gênero brasileiro revelou pior lado do fã de eletrônica
O DJ dinamarquês Kölsch viu um mar de gente dançando na rave feita neste domingo (12), no último dia de Tomorrowland Brasil. Em set consistente (um dos melhores do festival antes dos grandes headliners), ele introduziu sample de funks (tanto como a caixa seca quanto dizeres percussivos que diziam “vai”). Mas, no chat da transmissão oficial, os brasileiros deram um show cringe.
“BRAZILIANS DO NOT APPROVE THAT”, disse um. “É triste que a música brasileira seja lembrada de algo tão sexual quanto letras que falam putaria”, disse outro.
A discussão brigava com as imagens —que mostravam um mar de gente de mãos para alto e em alta rotação de movimentos corporais.
Mais do que tudo, a frase “funk não é música eletrônica” ecoava em variações que, a todo tempo, reforçavam uma ignorância brutal a partir do singelo momento em que funk é, basicamente, música eletrônica,
Comentários foram parte da graça da boa transmissão do Tomorrowland Brasil
Neste sábado, a Billboard Brasil acompanhou in loco e também virtualmente o Tomorrowland Brasil. A reportagem acompanhou como os djs B Jones e Da Tweekaz foram mal recebidos após ótimo set do aleãmo Kevin de Vries.
Como o êxtase da apresentação do alemão terminou, era hora da espanhola B Jones. E a decepção foi terrível para o chat. Basicamente, geral foi de F. Para piorar, a DJ usava bastante o microfone —eu adoro o método, mas em um festival como o Tomorrowland, a galera não quer esse tipo de interação. Não daquele jeito. Basicamente, sem muito carisma, a espanhola tentava conversar com a plateia dizendo coisas que iam de “vocês estão prontos?” a “essa música é para quem gosta de sonhar”. As vaias online apareceram.
“Larga o microfone, mona”, “o problema além de tudo é querer falar”, “volta Kevin” são exemplos de apupos.
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