As 5 melhores produções de Djonga, segundo Coyote Beatz, seu beatmaker
Produtor lançou sequência de trabalho com instrumentais do rapper


Na arte de fazer um beat, Coyote Beatz é destaque no cenário brasileiro. E ele decidiu compartilhar seus principais trabalhos com o público.
O produtor lançou sua segunda edição do projeto “BE$T $ELLER”, que disponibiliza o instrumental dos sons do seu principal parceiro, o rapper Djonga.
Para a Billboard Brasil, Coyote falou da importância desse trabalho para cultura hip hop e fez uma lista das cinco músicas que ele mais gostou de ter produzido com Djonga. São elas:
- DVersos
- JUNHO DE 94
- Cara de Óculos
- Conversa com Menina Branca
- Solto
“Todo mundo que produzi, que trabalhei, sabe que tenho esse desejo de compartilhar o instrumental, faz parte da cultura e acho importante que o público possa aproveitar essa parte da construção musical. Esse é um trabalho feito para o hip hop”, afirma.
O beat na era das redes
Na construção musical de um rap, um bom beat, muitas vezes, faz toda a diferença. Mesmo sendo um gênero onde letras são sempre um motivo de atenção, o que está por trás pode se consagrar.
Atualmente, dois fatores vêm contribuindo para popularização dos instrumentais: as batalhas de rimas e os aplicativos de vídeos curtos.
O primeiro fator citado é um elemento importante na cultura hip hop e que utiliza desses instrumentais como base para que os MCs duelem.
“Venho percebendo que tem alguns beats meu sendo usados, até com os duelos viralizando nas redes sociais e o pessoal se interessando para saber qual música é. Acho esse ciclo muito massa, de conseguir fazer parte da cultura em vários momentos”.
O outro fator diz respeito a usuários de redes sociais que, ao produzirem conteúdo, buscam músicas instrumentais que façam sentido com aquela produção. E, muitas vezes, o beat de um rap pode ser universal.
“Usando o exemplo de ‘Solto’, por exemplo. É uma música que a letra fala de amor, mas já vi gente usando o beat para vídeo lavando louça, fazendo exercício, várias coisas. O instrumental pode ser algo universal”.