Eloy Casagrande fala sobre músicas inéditas do Slipknot: ‘Cozinhando’
Baterista brasileiro deve grava primeiro trabalho com a banda
O mais novo integrante do Slipknot , o baterista brasileiro Eloy Casagrande, confirmou que a banda está trabalhando em um novo material. Em uma entrevista para o canal do YouTube “Drummer’s Review”, o baterista explicou que a banda estava trabalhando em uma continuação de “The End, So Far”, de 2022, seu terceiro álbum a liderar as paradas do Reino Unido.
“O que posso dizer agora é que estamos cozinhando, com certeza estamos fazendo músicas novas”, confirma Casagrande. “Desde que entrei na banda, temos trabalhado em novas ideias. Continuamos trocando riffs de guitarra, batidas de bateria, então estamos sempre fazendo algo novo.”
Casagrande entrou no Slipknot em 2024, substituindo o baterista Jay Weinberg, que foi demitido em novembro do ano anterior, após quase uma década na banda.
A histórias da máscara de Eloy Casagrande
Assim como os demais integrantes, o baterista precisou escolher uma máscara para se apresentar com a banda. Recentemente, ele revelou detalhes por trás da escolha da peça, que, inclusive, tem relação com um episódio traumático que viveu.
Durante sua participação no “Modern Drummer Podcast”, o brasileiro contou que seu companheiro de palco, Shawn Crahan, também conhecido como Clown, o ajudou no processo de criação.
A ideia era homenagear Joey Jordison, baterista anterior, que morreu 2021.
“Clown perguntou: ‘Podemos fazer uma máscara branca para você?’. A ideia era trazer a memória de Joey e respeitar o legado dele”, contou Eloy.
A máscara também conta com linhas pretas que simbolizam os povos indígenas do Brasil. “Isso traz comigo o povo brasileiro, a cultura brasileira”, explicou.
Outro item que chama atenção na peça é o buraco de bala na região da testa. Eloy Casagrande contou a escolha foi devido a um assalto traumático que sofreu em São Paulo, dois meses antes de integrar a banda.
“Fui assaltado no meu bairro, às 9h da manhã, indo para a academia. Dois caras em motos me pararam, apontaram uma arma para a minha cabeça e pediram meu celular e minha mochila. Ele decidiu não atirar. Tive sorte”, revelou. “Dá a sensação de que você vai gostar ou odiar o que faço, mas não tenho nada a perder. Já estou morto. Essa é uma forma de pensar que me dá liberdade no palco.
