CeeLo Green: ‘Ser americano é a menor das minhas preocupações no momento’
Cantor se apresenta no The Town nesta sexta (12), terceiro dia do festival
O cantor CeeLo Green é atração do terceiro dia de The Town, nesta sexta (12), dias após momentos marcantes na política dos Estados Unidos e do Brasil. Por lá, o assassinato do influenciador de extrema-direira Charlie Kirk é mais um capítulo do jeito americano de ser —pró-armas, ele foi morto justamente pela causa que defendia. Junte-se a isso o fato de o país do também rapper ser conduzido pelo atabalhoado Donald Trump.
Afinal, como é ser norte-americano neste contexto?
“É a menor das minhas preocupações, sendo bem honesto e respeitoso”, diz inicialmente o dono de “CeeLo Green is Thomas Callaway”, álbum de 2020 e do single “We Want You Girl”, lançado este ano com o duo brasileiro Tropkillaz.
“Minha preocupação imediata é garantir que minha equipe e minha banda sejam bem cuidadas, cada um em seu papel, para um grande trabalho para o público”, completa.
Com voz influenciada pelos cultos protestante que frequenta na infância, o cantor explodiu no mainstream com “Crazy”, canção do duo Gnarls Barkley que já expressava alguma confusão diante de acontecimentos que passaram a ser visto como normais, principalmente com os EUA servindo de mediador ou protagonista interesseiro em conflitos como Israel-Palestina ou Rússia-Ucrânia.
Após meditar por alguns segundos, ele concorda que é necessário um ideal rebelde frente ao contexto global.
“Acho que todos devem ter um traço de rebeldia no DNA porque todos somos indivíduos —e eu sou tanto um indivíduo que não consigo deixar de pensar por mim mesmo. Não penso e nem ajo como um monolito —seja ele formado por pretos, brancos, americanos ou outros”, finaliza.








