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Yang Hyun-suk, da YG, é condenado por interferir em investigação de drogas

Yang Hyun-suk, da YG, é condenado por interferir em investigação de drogas

Empresário tentou encobrir alegações envolvendo ex-integrante do iKON

Yang Hyun-suk, fundador da YG Entertainment

Yang Hyun-suk, fundador e produtor-chefe da YG Entertainment, recebeu uma pena de prisão com suspensão condicional da Justiça sul-coreana por tentar de encobrir as alegações de tráfico de drogas envolvendo o rapper B.I.

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O empresário foi condenado a seis meses de prisão com um ano de liberdade condicional. Uma pena de prisão com suspensão condicional é mantida “em espera”, desde que o indivíduo cumpra certas condições.

O condenado evita a prisão imediata, mas deve cumprir requisitos específicos estabelecidos pelo tribunal, como evitar problemas, frequentar programas de reabilitação ou prestar serviço comunitário.

Yang foi acusado de pressionar e intimidar uma ex-trainee da YG Entertainment que, em 2016, contou à polícia que B.I. (nome artístico do cantor Kim Han-bin), havia tentado comprar drogas.

O empresário teria tentado silenciar Han e dissuadi-la de cooperar com as autoridades para impedir uma investigação mais aprofundada sobre o artista.

Após a decisão, Yang emitiu uma declaração pública expressando arrependimento, mas aceitando o resultado. “Embora me sinta decepcionado com a decisão da Suprema Corte, eu a aceito humildemente”, disse ele.

Ele enfatizou que foi absolvido da acusação original de intimidação retaliatória tanto no primeiro quanto no segundo julgamento, mas acrescentou: “Durante a apelação, a promotoria alterou a acusação para ‘coerção para encontro’, uma acusação que eu nunca havia enfrentado antes. Após cinco anos e oito meses de processos judiciais, esta é a decisão final.”

Yang concluiu dizendo: “Levarei meu trabalho com mais cautela e responsabilidade daqui para frente.”

Yang Hyun-suk, fundador da YG Entertainment
Yang Hyun-suk, fundador da YG Entertainment (Lee Jae-Won/AFLO/Reuters)

Entenda o caso

As circunstâncias que levaram B.I a se tornar artista solo são amplamente conhecidas. A alegação de 12 de junho de 2019 de uma tentativa de compra de maconha e LSD em 2016 virou manchete global.

Na Coreia do Sul, drogas ilegais de qualquer tipo e quantidade podem levar você ao tribunal, mas até mesmo o mero rumor de consumo arrisca transformá-lo em um pária social. Horas depois que as acusações se tornaram públicas, B.I deixou o iKON e seu contrato com a YG Entertainment foi rescindido.

No mesmo dia, ele postou um pedido de desculpas em seu Instagram (que foi excluído em novembro de 2019), dizendo que suas ações passadas foram resultados da pressão do trabalho e seus efeitos em sua saúde mental.

Em 2021, B.I se declarou culpado de comprar maconha e LSD (e usar a primeira). Ele foi condenado a três anos de prisão, com suspensão por quatro anos, 80 horas de serviço comunitário, 40 horas de sermões sobre drogas e uma multa de 1,5 milhão de wons (aproximadamente R$ 6 mil).

O rapper cumpriu a pena e seguiu a carreira artística. Sua música mais famosa como solista é “BTBT”, um hit de 2022.

Seu lançamento mais recente é o álbum “Wonderland”, lançado no início de junho deste ano.

Ouça o disco ‘Wonderland’, de B.I

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