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Luã Yvys revisita memórias em novo disco, que inclui parceria com Caetano Veloso

Luã Yvys revisita memórias em novo disco, que inclui parceria com Caetano Veloso

Cantor lançou 'Deixei meu coração na Bahia' com 10 faixas

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Luã Yvys

Luã Yvys abre uma nova fase da carreira com o álbum “Deixei meu coração na Bahia”. Com 10 faixas autorais, o disco traz as memórias e sentimentos do cantor durante o período que morou no estado.

“O álbum conta história de amor, não somente que seja de mim, mas de todas as pessoas que vão às vezes para a Bahia e também tem um amor de verão. Não somente um amor romântico, mas o amor pelo lugar”, explica o cantor para a Billboard Brasil.

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“A primeira memória que me vem da Bahia é minha mãe escutando álbuns de Marisa Monte e do Gilberto Gil lá. Antes mesmo de termos uma casa. A gente ficava em um lugar beira-mar. Lembro de estar na rede e ouvir aquele som da casa. As músicas, o som do mar. Uma coisa livre.”

Além de compositor, Luã produziu o projeto ao lado de Filipe Soares. Os dois exploraram pop, axé e mais ritmos brasileiros nas faixas. Um dos destaques é a faixa que dá nome ao álbum, em parceria com Caetano Veloso.

“Fiz essa letra com o Jorge Nova há uns 10 anos. Desde sempre imaginei a voz do Caetano. Não por somente ele ser meu padrinho, mas porque eu acho que ele se apropriaria da música. A música tem muito muitos elementos, muitas referências ali que acho que ele iria gostar”, conta.

Luã mandou um e-mail para Paula Lavigne e Caetano, que prontamente aceitaram a parceria.

“Ele me respondeu super carinhoso, amoroso, falando: ‘Acabei de escutar o seu samba, quero gravá-lo com você’. Fiquei emocionado. Mandei no sábado e gravamos na quinta-feira seguinte. Ele gravou em cima de uma guia que fiz, mas quando gravou, eu sabia que precisava mudar.”

O artista regravou os violões e deixou a música mais encorpada. “Quando Caetano entra, o arranjo cresce. É a realização de um sonho.”

Nos próximos meses, o cantor vai planejar a turnê do álbum “Deixei meu coração na Bahia”. “Posso fazer coisas muito complexas, profundas, densas e arranjos muito difíceis. Mas quero mostrar outro lado meu. Uma linguagem fácil de acessar, leve, gostosa. Decidi colocar refrões que sejam fáceis de cantar junto, porque quero sentir o calor do público e que cante comigo.”

Nascido em berço musical, Luã iniciou a carreira como produtor. Ele se formou na Berklee College of Music, em Boston, nos Estados Unidos, em 2012. O primeiro disco, “Essenímico”, chegou em 2019.

“A experiência de vida que tive lá, sem ser referenciado, sem ser filho dos pais que eu tenho foi muito importante. Eu entendo as pessoas que vêm essa referência muito forte dos meus pais, porque são referências para mim e para todo mundo, tem que ser mesmo.”

“Mas tenho o meu próprio caminho e eu estou crescendo, aprendendo, experimentando. Gosto de ser autêntico dentro da minha versatilidade, sabe? Sempre esperei para ter mais embasamento, maturidade para lidar com isso. Recebi muitas críticas de quem nunca me conheceu. Foi fundamental ter ido lá para fora, ter essa experiência de vida para eu ganhar essa maturidade e confiança. Ver que sou capaz e quando chega o momento, eu faço e entrego muito bem feito.”

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