Como parte das comemorações pelos seus 30 anos de carreira –que incluem quatro indicações e duas vitórias no Grammy Latino–, Fernanda Brum lança agora “Faraó ou Deus”, versão do sucesso gravado originalmente por Shirley Carvalhaes, também há 30 anos.
“Regravar ‘Faraó ou Deus’ foi uma grande responsabilidade, porque é um hino pentecostal nacional. Ainda mais, por ter sido gravado pela nossa professora, Shirley Carvalhaes, né? Foi muito bom, eu comecei a cantar [essa música] nos shows e regravá-la foi um processo natural, porque a banda começou a criar os arranjos ao vivo e foi exatamente o arranjo das apresentações que foi para as plataformas”, explica a cantora.
A canção explora a passagem bíblica de Êxodo, que narra a história da saída do povo do Egito. A produção musical da faixa ficou à cargo do pastor Emerson Pinheiro, marido de Fernanda. Nas próximas semanas, “Faraó ou Deus” vai ganhar um clipe, gravado na igreja da Pastora Helena Raquel.
“Esse é mais um single que vai marcar a nossa história, com certeza. ‘Faraó ou Deus’ é uma canção inacreditável e impossível de esquecer, inesquecível”, emociona-se Fernanda.
Grammy Latino e projeto em Angola
Com mais de 1,4 milhão de ouvintes mensais no Spotify, Fernanda Brum é uma das maiores cantoras da música cristã no Brasil. Com quatro indicações ao Grammy Latino, Fernanda venceu na categoria melhor álbum de música cristã em língua portuguesa em 2015, com o álbum ao vivo “Da Eternidade” e em 2018, com “Som da Minha Vida”.
Além disso, recebeu 17 discos de ouro, nove de platina, quatro de platina duplo, dois de platina tripla. A cantora também é dona de cinco DVDs de ouro e um de platina. Não é pouca coisa.
Seu último projeto, “30 Anos – África”, foi gravado ao vivo na ONG Baluarte, em Luanda, na Angola. Para o álbum, Fernanda trouxe 14 releituras de sucessos que marcaram suas três décadas carreira com produção musical de Emerson Pinheiro e produção audiovisual assinada por Alex Passos.
“O propósito do projeto é alcançar e conscientizar mais pessoas sobre a realidade e as necessidades do continente africano em relação aos órfãos de guerra”, ela conta. E continua: “Escolhi, respirei fundo, sonhei e comecei um movimento para levantar fundos para a gravação. Trinta anos de carreira precisavam significar algo que marcasse os próximos 50 anos de carreira. E a África, para mim, é um continente a ser alcançado”.